“Um grande conquista”, é o que define a coordenadora do projeto Cidadania Ativa, Ângela Karine, sobre a inauguração da Oficina de Corte e Costura, que aconteceu na manhã desta sexta-feira (09), reunindo artesãs de todas as comunidades atendidas, familiares e colaboradores da Asa.
O momento foi esperado com grande expectativa pelas participantes do projeto. A moradora do Parque Universitário, Marilene Alves, que integra o núcleo no seu bairro há quase um ano, não escondeu a alegria de participar desta vitória. “Estou no projeto há quase um ano e é maravilhoso saber que estamos inaugurando a nossa oficina de corte e costura, que tem mudado a nossa realidade aos poucos. Tenho aprendido muito e sou feliz por ser Cidadania Ativa”, menciona.
A montagem dos núcleos de costura nos bairros São Francisco, Parque Universitário e São Joaquim após a doação de máquinas de costuras feitas pela Guadalajara. Os equipamentos que tornaram possível a ampliação do trabalho que o Projeto Cidadania Ativa já faz desde 2006, sendo promovido da Ação Social Arquidiocesana.
“Somos gratos por todos que em pequenas atitudes têm colaborado com o nosso trabalho, que já realizamos há quase 10 anos. A Guadalajara, do Grupo Claudino, por exemplo, nos deu uma grande ajuda com a doação de 30 máquinas de costura que nos possibilitou ampliar a missão nas comunidades atendidas. Celebrarmos este momento é com certeza uma grande conquista para todas estas mulheres guerreira que estão lutando para mudar suas realidades”, menciona Ângela Karine, coordenadora do Projeto Cidadania Ativa.
O Projeto Cidadania Ativa é uma parceria Asa/Misereor, entidade alemã, tendo como objetivo implantar ações para o desenvolvimento da autonomia político-social de comunidade da periferia de Teresina, com atividades voltadas para o fortalecimento dos talentos e potencialidades locais.
O presidente da Ação Social Arquidiocesana, padre Tony Batista, também participou do momento de alegria para as artesãs. Em sua fala ele destacou a importância da coletividade e do trabalho em grupo. “Que coisa boa participar deste dia com vocês que fazem este bonito trabalho e aproveito para reforçar o quanto é importante a coletividade entre todas, especialmente por que cada um tem sua missão na construção das peças, nas bolsas. Uma ajudando a outra. Assim iremos mais longe”, observa.
Todas as artesãs têm uma bonita história dentro do Projeto, como é caso de Valdirene Almeida, moradora do bairro São Francisco, na zona norte da cidade, que viu no Cidadania Ativa a oportunidade de sair da solidão e da tristeza da perda de um filho. “O Projeto chegou na minha vida em um momento difícil e mudou tudo. Aos poucos fui me envolvendo e melhorando minha autoestima. Hoje sou muito feliz e realizada por fazer tudo o que eu aprendi nesta oficina de corte e costura”, descreve Valdirene.
Texto e Fotos: Josiane Sousa