As celebrações litúrgicas são marcadas por ritos, símbolos e orações específicas para cada ocasião. Esses símbolos representam um tipo de sinal que indica uma realidade externa a si mesmo.
As vestimentas litúrgicas, por exemplo, trazem consigo um significado especial, sejam elas utilizadas por um ministro ordenado ou não. O padre Antônio Diego, pároco da Paróquia Imaculada Conceição de Maria, no bairro Tancredo Neves, explica que a tradição é antiga, surgida no século V, período em que a Igreja criou uma certa distinção de seus ministérios em prol de manifestar o serviço diferenciado que é exercido em cada celebração.
“Os bispos, os sacerdotes e os diáconos, cada um se veste conforme a sua função, com elementos próprios pertencentes a cada um desses ministérios. Ou seja, é essa veste que mostra o serviço que será desempenhado. Isso foi sendo enriquecido ao longo dos anos, de modo que no período da Idade Média, foi criado a forma de vestimenta que é comum até os dias atuais”, explicou o sacerdote.
Os paramentos diferenciam as funções de serviço para Deus ao mesmo tempo em que manifesta o mistério celebrado naquele momento. “A Igreja, durante as solenidades, celebra a presença de Cristo na sua diversidade de ministérios e dons, portanto, cada veste litúrgica manifesta o serviço pastoral. A veste litúrgica do bispo, por exemplo, exige que ele utilize a casula, a mitra, o báculo pastoral, que são sinais do ministério que ele exerce”, disse.
O significado dessas vestes representa sempre a majestade de Cristo, dessa forma podendo ser utilizadas sempre que as possibilidades litúrgicas e pastorais permitirem. Além das vestimentas, as cores litúrgicas também são utilizadas como forma de manifestar os Mistérios de Cristo durante as celebrações. Atualmente as cores utilizadas são: branca, vermelha, verde, roxa, preta e rosa, possuindo relação direta com o tempo litúrgico e expressando melhor cada mistério celebrado.
Em Tuas Mãos
A entrevista completa com o padre Antônio Diego você confere no Programa Em Tuas Mãos que já está disponível na íntegra do canal do YouTube da Arquidiocese de Teresina.
