O sacramento do Batismo foi instituído e inaugurado pelo próprio Cristo. Onde Ele foi o autor, o batismo e aquele quem batiza. Durante a Vigília Pascal, momento que antecede a Páscoa do Senhor, os cristãos tiveram a oportunidade de renovar os votos batismais, trazendo a confirmação de sua fé e de que a vida venceu a morte.
A água é o sinal visível do batismo, pois significa lavar a alma da mancha do pecado original. Na infância, este sacramento representa a graça de Cristo, para fortalecer a alma das crianças contra as tentações e o pecado.
De acordo com o diácono Giovani Batista, Vice-Chanceler da Cúria, o sacramento batismal veio para regenerar o gênero humano criado à imagem e semelhança de Deus. Segundo ele, a comunhão de Deus com o homem era tão perfeita, que o livro Gênesis descreve os momentos de entretenimento de Deus, ao dialogar com Adão, durante as tardes em que caminhava nas areias da Praia do Mar.
“O livro Gênesis conta que Deus estava em perfeita comunhão com o homem até o momento em que ele comeu do fruto proibido e pecou. A partir daquele momento rompeu-se a comunhão perfeita entre eles, onde o céu se fechou e a comunicação entre Deus e o homem passou a ser feita pelos santos profetas”, explica o diácono.
Após o nascimento do Salvador, Deus cumpriu a sua promessa de salvar o homem, para que todos que acreditassem fossem batizados, regenerados e acolhidos como seus filhos. O diácono ainda destaca a importância do Batismo que apaga o pecado original e imprime a nossa alma o caráter de cristão. “Na Sagrada Escritura, São Paulo diz que aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Tudo que era velho passou e eis que tudo se fez novo, nos tornando uma nova criatura após o batismo”, pontua.
É através do batismo que recebemos a graça santificante, que é a amizade e a presença de Deus. Junto com a graça o cristão também recebe o dom da fé, da esperança e da caridade, que faz de nós filhos de Deus e membros da Santa Igreja Católica capazes de receber os outros sacramentos e a salvação.