Na manhã desta sexta-feira (03), a Cáritas Arquidiocesana de Teresina realizou no estacionamento do Centro de Pastoral Paulo VI, localizado na Frei Serafim, uma feira com os artesanatos confeccionados pelos indígenas venezuelanos da etnia Warao. Desde que chegaram à capital teresinense, se instituiu um grupo de trabalho para somar esforços na tentativa da seguridade dos seus direitos.
Desde os quatros anos da chegada dos indígenas, a Cáritas desenvolve projetos de meio de vida, através da confecção, produção e comercialização dos artesanatos próprios da comunidade. Segundo Luciana Fontes, coordenadora executiva da Cáritas, é através das feiras que eles pretendem dar visibilidade a esse material.
“Antes dessa, nós já desenvolvemos uma grande feira na Praça João Luís Ferreira, no Centro da cidade, e tivemos um resultado muito positivo, principalmente dando a visibilidade que nós esperávamos”, destaca a coordenadora.
De acordo com Luciana, o propósito agora é estender a feira a outros locais públicos da cidade para que mais pessoas possam conhecer a cultura e se sensibilizar com a causa, incentivando e comprando os artesanatos, para ajudar no meio de vida dessa população e da sua integração na sociedade brasileira.
Para Lucas Martins, voluntário do projeto, a feira vem com o propósito de mostrar para Teresina as produções culturais da comunidade Warao. “Tem sido um projeto que a gente chama de economia popular solidária, incentivando esse grupo que é vulnerável, para que consigam arrecadar recursos que ajudarão na manutenção da comunidade, mas também diminuindo a xenofobia que acontece”, finaliza.
A Cáritas vem atuando com ações para conscientizar a população teresinense sobre a necessidade de assegurar os direitos dos irmãos venezuelanos que sofrem constantemente por não terem seus direitos básicos garantidos, sensibilizando e atraindo pessoas para que conheçam a riqueza da etnia.