No dia 06 de agosto será celebrada a 8ª edição do “Dia de Oração Pelos Cristãos Perseguidos”. A Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), promove uma iniciativa convidando todas as paróquias e comunidades cristãs do país a participarem rezando pelos irmãos que pagam um preço alto por acreditar em Jesus.
Este dia, faz referência a mesma noite quando milhares de cristãos fugiram do norte do Iraque, expulsos pelos extremistas do grupo Estado Islâmico. A ACN desde a manhã seguinte a fuga dos cristãos, mobilizou os benfeitores e iniciou campanhas e projetos para socorrer materialmente e espiritualmente os perseguidos e refugiados.
De acordo com o padre Tony Batista, vigário geral da Arquidiocese de Teresina, a intolerância tem tomado conta dos corações e das relações. “São muitos os cristãos perseguidos simplesmente porque confessam que Jesus Cristo é o Senhor. Muitas vezes, é aquela perseguição que leva a morte, que provoca o martírio e expulsa, fazendo dos cristãos verdadeiros itinerantes sem oportunidades”, explicou.
O padre ainda destacou a importância da sociedade rezar por estes cristãos, utilizando o apóstolo Pedro como exemplo. “Quando Pedro estava preso sendo perseguido, lá no início da Igreja, os cristãos não cessavam de orar por ele. Assim, nós também devemos fazer. Não somos perseguidos, mas sabemos que nosso irmãos por aí a fora são, e precisamos dobrar nosso joelho orando por eles”, finalizou o padre.
Desde o infeliz ocorrido, a Fundação Pontifícia realiza um dos maiores projetos de ajuda da sua história, direcionando esforços para alimento, abrigo e educação para os refugiados, ação que já resulta em mais de 2 mil projetos no Oriente Médio desde o início da crise. Rezar é uma forma de dizer que o sofrimento desses cristãos em situação vulnerável importa e que todos estão ao lado deles, que apesar das dificuldades não deixaram de acreditar em Jesus.