Na noite desta quinta-feira (14), a Ação Social Arquidiocesana (ASA) realizou uma cerimônia de premiação para os ganhadores do Concurso de Reportagem da Caminhada da Fraternidade. Em sua 18ª edição, o Concurso de Reportagem “Dom Avelar Brandão Vilela” premiou as quatro melhores reportagens sobre a 27ª Caminhada da Fraternidade, nas categorias de TV, rádio, portal de notícias e impresso.
A imprensa é indispensável para que a Caminhada da Fraternidade aconteça. É através dela que as pessoas são sensibilizadas da importância da Caminhada e da partilha. De acordo com o padre Isaías Pereira, coordenador da Caminhada da Fraternidade, a premiação nada mais é do que um singelo reconhecimento do grande trabalho que profissionais da imprensa e as empresas que trabalham com comunicação desempenham.
Categoria Portal
Nathalia Amaral, vencedora pela segunda vez na categoria portal, revelou que a sensação de estar recebendo o prêmio novamente é a melhor possível. Juntamente com a sua dupla Maria Clara Estrela, elas pensaram em trazer no texto o sentimento de retorno às ruas após mais de dois anos de pandemia e isolamento social. “Queríamos trazer esse sentimento de retornar as ruas, um sentimento de união que foi sentido por todos na avenida. Para a gente é muito bom ter o nosso trabalho visto e apreciado, sabendo que demos o nosso melhor e que agora seremos premiadas”, explicou.
A parceria de sucesso das duas já rendeu bons frutos. De acordo com Nathalia, o trabalho das duas se complementa e já conseguiram ganhar quatro prêmios juntas. “Buscamos fazer algo a mais esse ano. Além das fotos e imagens, fizemos um áudio reportagem, trazendo algo mais que pudesse chamar a atenção do leitor para o que é a Caminhada da Fraternidade, para que eles pudessem sentir o mesmo sentimento que nós tivemos lá presentes”, finalizou.
Categoria TV
Para a ganhadora da Categoria TV, Ângela Bispo, que nunca havia participado de nenhum concurso antes da indicação, o sentimento de ser ganhadora desse prêmio é muito especial. “Esse prêmio fala de amor. Nossa reportagem contou histórias sobre amor e gratidão, através do viés que é a Campanha da Fraternidade. Escutamos muitos relatos de pessoas que são agradecidas e assistidas pelas entidades que são beneficiadas pela Campanha da Fraternidade, em momentos que elas precisam de um acolhimento ou uma palavra de afeto, carinho, assistência. Foi muito bacana vermos o movimento voltando a rua, dois anos após o início da pandemia. Existia o brilho no olhar das pessoas e a vontade de estarem juntas em prol da solidariedade”, pontuou.
Categoria Rádio
Glenda Uchôa, ganhadora do prêmio pela segunda vez em categoria diferente, revelou que encontrou um paralelo de sentimentos ao saber que havia ganhado novamente, apesar do rádio trazer uma maior aproximação com o público. “Por conta da voz, há uma troca imediata com o público. Eu me sinto muito próxima de quem me escuta. A Caminhada também é assim, as pessoas estão ali trocando e a gente enquanto profissional se sente pertencente aquela rede de solidariedade”, destacou.
O grande diferencial da rádio é a sensibilidade com o som. Glenda contou com a ajuda de Mauro Costa para fazer a cobertura do evento. Enquanto Glenda coletou as histórias e organizou as ideias, Mauro complementou com a criação do som e fez a edição dos dois elementos, rendendo o prêmio na categoria rádio.
Categoria Impresso
Com a evolução dos meios tecnológicos e a facilidade do acesso as notícias, os jornais precisaram se reinventar para chamar a atenção dos leitores. Isabela Lopes, vencedora na categoria impresso pela matéria do Jornal O Dia, escolheu um tema que tivesse um diferencial, fazendo o texto baseado no projeto da Casa de Zabelê. Entre os vários projetos que eles desenvolvem, o escolhido foi a dança e seus impactos.
“Queríamos mostrar como a dança impacta na vida das adolescentes que participam do projeto, colocando isso no texto de uma forma que encantasse e comovesse o leitor, motivando as pessoas a ajudar e entender a causa”, disse Isabela.
A caminhada foi um momento de fortes emoções não somente para as pessoas que participaram, mas também para os profissionais que vivenciaram o momento de voltar as ruas para a caminhada, após um grande período de isolamento social. Biá Boakari, dupla de Isabela, falou que a parceria deu certo, pois as duas possuem interesses similares, valorizando muito a força e a reconstrução da autoestima feminina.
“Desde o início queríamos fazer um tema que remetesse ao feminino, por isso escolhemos o projeto da Casa de Zabelê. Lá, eles desenvolvem projetos com meninas que estão em situação de risco, que estão lá, mas estão trabalhando para sair dessa situação”, destacou Biá. A maior motivação das duas foi contar uma história que fosse bonita e que fizesse as pessoas entenderem que o trabalho que é feito na Caminhada reflete de forma positiva mesmo após o evento, e a compra do kit reflete em ações sociais positivas.