O Jubileu de Ouro Sacerdotal de Dom Jacinto Brito foi marcado por muita emoção na noite desse sábado (15), na cidade de Pedreiras, no Maranhão. A programação teve início com uma procissão saindo do Santuário São Benedito, local onde o arcebispo recebeu a primeira missão como sacerdote há 50 anos, até o “Anfiteatro Dom Jacinto”, onde foi celebrada a Santa Missa Solene.
Estiveram presentes bispos do Regional Nordeste IV, da CNBB/Piauí, o bispo da Diocese de Bacabal, Dom Armando Gutiérrez, além de padres e diáconos das Dioceses de Bacabal, Crateús e da Arquidiocese de Teresina. Também estiveram presentes autoridades civis, como o governador do Piauí, Wellington Dias, e a prefeita de Pedreiras, Vanessa Maia.
O local também acolheu familiares, amigos e fiéis de diversos lugares do Brasil que juntos renderam graças a Deus nessa noite de grande júbilo. Após a entrada da urna com os restos mortais de Dom Pascásio, bispo diocesano de Bacabal que ordenou Dom Jacinto em 1972, Dom Armando Gutiérrez, conduziu a renovação das promessas sacerdotais.
“Eu o considero um exemplo para o meu serviço de bispo, seja por sua fidelidade, dedicação humana ou espiritual. Essa união que temos se transforma em ajuda e acolhimento. O que nos importa é o legado que ele deixou aqui como um exemplo de sacerdote. Hoje se completam 50 anos do seu ministério e agradecemos ao Senhor por esta honra e pelo serviço deixado aqui”, declarou Dom Armando Gutiérrez, bispo da Diocese de Bacabal.
Na cerimônia, Dom Jacinto segurou a vela da primeira Comunhão e da primeira Missa. Conforme o arcebispo durante o pronunciamento, ser jubilar nesta Igreja que tem o Papa Francisco a guiar a barca de Pedro é um privilégio, pois se sente impulsionado a se tornar mais e mais uma ‘Igreja em saída’.
“Só no face a face com Deus, poderei saber quantas orações e sacrifícios de minha querida mãe por mim, teceram a minha perseverança e sustentaram meu apostolado. Sou um padre feliz por ter iniciado o ministério no luminoso pontificado de Paulo VI e agora ser jubilar nesta Igreja que tem o Papa Francisco a guiar a barca de Pedro. Que privilégio ser padre nestes tempos de Francisco”, disse o arcebispo durante o pronunciamento.
Representando toda a comunidade católica da Arquidiocese de Teresina e os fiéis que não puderam comparecer, o vigário geral, padre Tony Batista, parabenizou Dom Jacinto Brito pelo aniversário de ordenação. “Queria dizer que é bom estarmos aqui celebrando nesta catedral a céu aberto nesse dia especial em que o senhor completa 50 anos de sua ordenação sacerdotal. Jesus Cristo não o chamou apenas para contemplar a Glória de Deus. Mas também para viver em sua intimidade e para anunciar a Sua Palavra”, disse.
Para Pedro Brito, irmão mais novo de Dom Jacinto, os sentimentos que predominam são de gratidão e felicidade pelas conquistas de uma pessoa especial e participante na vida de várias pessoas. “Ele sempre manifestou desde cedo esse desejo de ser padre. Fico muito emocionado, pois são 50 anos de vida sacerdotal e isso é algo raro. Hoje temos nossa família reunida, inclusive com a nossa mãe viva, porque traz um significado ainda mais especial”, relatou.
Dom Jacinto, que estava vestido com a mesma casula da ordenação sacerdotal, recebeu de sua mãe, Inês Brito, uma casula dourada que simboliza o Jubileu de Ouro, e uma “cruzinha” que havia sido colocada na lapela do seu paletó há 50 anos. Ao fim da celebração, o arcebispo de Teresina colocou a vela que segurou durante a renovação das promessas sacerdotais aos pés da imagem de Nossa Senhora.