A liturgia por si só é sagrada, e a iconografia expressa o que celebramos através da liturgia, nascendo ainda da igreja primitiva. “Os primeiros momentos da Igreja são encontrados através da iconografia, utilizada especialmente como instrução e catequese dos primeiros cristãos, onde muitos não tinham acesso ao conhecimento intelectual (da leitura). E não se pode pensar de jeito nenhum em liturgia cristã católica sem a beleza e o toque carinhoso da icnografia”, destaca padre José de Pinho, que participou da live.
O momento foi conduzido na quarta-feira (26 de agosto) pela Comissão Arquidiocesana de Liturgia e contou com a participação da artista plástica sacra Maria Fonseca e do padre José de Pinho, pároco da igreja primaz Nossa Senhora do Amparo e assessor da sub comissão de espaço litúrgico e edificações da Arquidiocese de Teresina.
Durante a exposição, foi enfatizada a essência da iconografia, pontuando que Ícone é imagem, é aquilo que pode ser visto daquilo que é invisível, pontuando ainda que algumas igrejas cristãs não católicas também fazem uso da iconografia.
“A liturgia é para o povo e o povo celebra o Sagrado. Ali contemplamos o que as primeiras comunidades cristãs faziam. A arte que fazia parte também dos sacramentos, que ajudavam na catequese e na vida, aquilo material que o cristão levava para casa e tinha uma experiência com o ícone da sua fé. A arte não é feita de qualquer jeito, e arquitetura da Igreja não é feita de qualquer jeito. Ela está a serviço da liturgia, a serviço do sagrado” , explica a artista sacra Maria Fonseca.
Periodicamente o Setor de Liturgia da Arquidiocese de Teresina realiza lives com temas voltados para o rito litúrgico e sua condução nas celebrações e na vida. Os encontros estão disponíveis no canal do programa Em Tuas Mãos. (link disponível aqui)