O desejo de receber a benção matrimonial, motivou o casal Adelina e Diego a manterem a data do matrimônio durante o mês de abril, mesmo diante do recolhimento social devido a Pandemia da Covid-19.
“Sempre sonhei com a festa. Mas sabemos que o mais importante é a cerimônia e a presença dos nossos pais, e isso aconteceu e foi mais abençoado que tudo”, declara a educadora física, Adelina Ferreira.
O casal namorou por oito anos e noivaram em 2019. Em janeiro começaram a planejar o casamento para abril de 2020, sem imaginar o que aconteceria no mundo nesse período. Filho de um tesoureiro paroquial, Diego Pires diz que tudo aconteceu conforme Deus planejou para eles. “O meu pensamento é que Deus, em sua divina providência jamais abandona seus filhos”, declara o médico.
A única mudança que o casal optou, além de adiar a festa para um momento mais oportuno, foi o horário da celebração. “Os convites já haviam sido entregues para sábado (18 de abril) no horário da noite. Mas, atendendo as recomendações do Ministério da Saúde e da nossa Arquidiocese, o casal, que já tem experiência de caminhada na Igreja, informou aos demais convidados e manteve a cerimônia na mesma data, porém no horário da manhã e contando com a participação apenas dos pais e padrinhos, além de mim, o celebrante, claro”, explica o padre Daniel Rodrigues, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, local em que o sacramento foi realizado.
A Arquidiocese de Teresina orientou que as celebrações com a presença de fiéis na assembleia fossem suspensas, incluindo os sacramentos como matrimônio, primeira eucaristia, crisma e batismo. “Caso alguém queira permanecer com a data agendada do sacramento, o procedimento é o mesmo: poucas pessoas e sem aglomerações. Aqui na paróquia os batizados comunitários foram suspensos. E enquanto não voltarem as atividades normais, a cerimônias são realizadas de forma restrita e com número limitado de pessoas”, conclui a pároco.
Por Flalrreta Alves