No próximo domingo, 5 de abril, toda a Igreja Católica vai celebrar o Domingo de Ramos em memória da entrada triunfante de Jesus em Jerusalém, sendo recebido como rei de Israel. “Só que o reino de Jesus não é o reino desse mundo. Jesus veio nos mostrar que seu reino é marcado pelo amor, pela conversão, pela vida digna, um reino do céu que se inicia na Terra”, explica o padre Airton de Maria, da paróquia de Santa Cruz, em São Gonçalo do Piauí.
Dessa vez a celebração acontece de forma diferente de todos os anos. Devido à pandemia do Coronavírus, os fiéis estão orientados a ficarem em casa, para realizar suas orações e devoção através da Igreja doméstica, acompanhado a celebração e bênção dos ramos através das mídias: rádio, televisão e redes sociais.
“Apesar da falta da procissão com assembleia presente fisicamente na celebração, a liturgia será seguida e transmitida. Não precisa ficar triste pois as coisas vão acontecer normalmente. Os padres vão realizar as bênçãos dos ramos, e nós vamos entoar o glória e refletir sobre a data”, pontua o padre.
Nesse momento de pandemia, os ramos de oliveira na cor verde podem significar a esperança e o renascer de Jesus nos corações. “Os paramentos na cor vermelha utilizados a partir desse domingo que dá início à semana santa, são uma prefiguração da Paixão do Senhor. Nesse dia (domingo de Ramos) é lido o texto da Paixão do Senhor, mostrando que Jesus dá o sangue para nos salvar”, acrescenta o padre.
Para a celebração do domingo de Ramos durante o período da Pandemia Covid19, a recomendação da Arquidiocese de Teresina é que os fieis adquiram seus ramos e participem da celebração através das mídias. Em sintonia com a CNBB, orienta ainda que seja feita uma oração pedindo a graça de bem viver a Semana Santa, mesmo recolhidos em casa, marcando a residência, de forma visível, com alguns ramos na porta ou portão. Além disso, devem participar das celebrações transmitias pela televisão ou redes sociais, e comprometer-se a, no futuro, participar ativamente da Coleta da Campanha da Fraternidade e com ela ajudar os mais pobres.
“Embora cada um em suas casas, estaremos todos juntos com Jesus”, finaliza padre Airton de Maria.
Por Flalrreta Alves