Mesmo diante dos desafios que toda a sociedade vive em decorrência da disseminação do coronavírus, as igrejas mantêm a sua função de evangelizar, mesmo à distância. Missas transmitidas pela internet e televisão, redes de oração online como novenas e terços são apenas alguns dos exemplos da tentativa de aproximação entre a Igreja e os fiéis nesse período de isolamento social. Para a manutenção desses e de outros serviços como o pagamento de funcionários, é necessário que cada fiel cumpra com o compromisso de contribuir, dentro de suas possibilidades, com a devolução do dízimo.
O dízimo é muito mais que uma taxa ou colaboração para ações de caridade da Igreja, uma vez que desperta o espírito da partilha e aumenta o dom da subsistência, onde aquilo que Deus oferece é colocado à disposição dos irmãos, para que todos sejam alcançados pela ação caritativa da Igreja mas, principalmente, pela maior necessidade humana: sede de Deus.
O coordenador arquidiocesano da Pastoral do Dízimo, diácono Giovani Batista, reforça a importância da devolução, apesar do momento de crise. “Em um momento de crise como esse nós devemos ter consciência de que a vida estrutural de nossas paróquias depende da nossa contribuição. Principalmente daquela nossa contribuição fiel de todos os meses que é o dízimo. Pois a paróquia também tem seus compromissos financeiros, com seu corpo de funcionários, com a manutenção do dia-a-dia que, pelo fato de não estar acontecendo as celebrações com a presença do povo, não deixam de existir a cada mês,” afirma o diácono, que reforça ainda a importância do trabalho da pastoral do dízimo no sentido de facilitar as informações para os dizimistas.
“Nesse momento é muito importante o trabalho da pastoral, não no sentido de cobrar, mas de disponibilizar meios para facilitar aos fiéis a devolução de seu dízimo. O setor administrativo de cada paróquia juntamente com a pastoral do dízimo que possui o controle de cadastro de cada dizimista, devem informar aos fiéis os meios mais adequados para que a vida da paróquia não pare”, reitera o diácono Giovani.
Algumas paróquias da arquidiocese já estão disponibilizando um número da conta bancária através das redes sociais. A recomendação é que cada dizimista entre em contato com a sua paróquia para mais informações.