O dia 28 de janeiro no Brasil é considerado o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A data foi escolhida em homenagem aos auditores fiscais do Trabalho Erastostenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lages e Nelson José da Silva e ao motorista Ailton Pereira de Oliveira que em 28 de janeiro do ano de 2004, foram assassinados durante uma vistoria nas fazendas zona rural de Unaí, em Minas Gerais.
Há mais de 25 anos o Brasil reconheceu oficialmente a existência de trabalho escravo em seu território e deu início a criação de politicas públicas voltadas para a erradicação. O trabalho de erradicação inclui agente do Estado e da Igreja, que colabora na fiscalização e denúncias quanto ao trabalho escravo contemporâneo no País.
Nesse sentido, a Pastoral do Migrante, que atua diretamente no apoio e fiscalização quanto à escravização dos estrangeiros em território nacional, orienta para que as suspeitas sejam denunciadas. “Vamos ajudar a combater essa prática que envergonha nosso País. A denúncia pode ser feita de forma anônima. Basta ligar gratuitamente para o número 100”, declara Socorro Oliveira, coordenadora da Pastoral do Migrante.
Ao longo do ano são realizados Fórum de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo com o apoio da Pastoral. “Em 2020 não vamos realizar o fórum, mas as ações da pastoral na seara do combate e fiscalização ao trabalho escravo são constantes”, reforça a coordenadora.
A Arquidiocese de Teresina, através das Pastorais do Migrante e do Povo de Rua, tem se dedicado diretamente na acolhida dos estrangeiros que chegam a capital. O mais recente, os indígenas venezuelanos que até o momento recebe apoio por parte da santa igreja.
Por Flalrreta Alves