O Magnificat é também conhecido como o canto de Maria. A passagem, que está no evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículos de 46 a 56 foi proclamada na visitação da Virgem Mãe de Deus à prima Isabel.
“Ele (o Magnificat) é o canto da esperança. É nele que Maria se reconhece pequena, mas ao mesmo tempo bendita porque o Senhor fez maravilhas nela. Foi com essa postura que ela deixou o caminho aberto, como exemplo, para toda a Igreja seguir Jesus”, conta a paroquiana de Nossa Senhora de Fátima, Adília Andrade.
Rezando com essa passagem tão importante é possível compreender o exemplo de fé de Maria. Quanto mais abençoada ela foi, mas se dedicou ao serviço do irmão. Ao saber que estava grávida, ela não se acomodou. De acordo com a sagrada escritura, ela partiu “apressadamente” para servir o próximo.
“Ela é uma mulher de fé. Ela nos ensina que ter fé não é apenas esperar Deus. É agir enquanto isso. Ela sempre foi atenta à Palavra de Deus através da oração e buscava fazer de tudo para recompensar o que Deus esperava dela. Por isso, estava sempre em defesa daqueles que não tem voz”, revela a devota de Maria, que vivencia a fé na forania leste de nossa Arquidiocese.
De acordo com Adília, a oração do Magnificat é necessária para todos os momentos da vida. Podendo, e devendo, ser rezada todos os dias. Como a Palavra de Deus é viva e dinâmica, sempre traz uma concepção nova para cada novo momento da vida do cidadão.
“Maria acreditou e confiou na promessa de Deus. Essa necessidade é sempre atual. Temos que reconhecer Deus nos pequenos detalhes. Para isso, temos que estar próximos a Deus na oração, na intimidade com Deus. Quando você identifica a ação de Deus, você encara tudo com mais seriedade e alegria”, aconselha a devota de Maria.
Portanto, não só durante o mês de maio que se encerra, mas durante o ano todo, o Magnificat é um hino que deve ser entoado por todas as gerações.
Por Lívio Galeno