Foi pela imposição das mãos de Dom Jacinto Brito, que a Arquidiocese de Teresina ganhou na última quinta-feira (10) dez novos diáconos permanentes. A celebração ocorreu na Catedral Nossa Senhora das Dores na data em que a Igreja celebra o dia de São Lourenço, padroeiro dos diáconos.
“No mês vocacional ordenarmos um padre e dez diáconos. Isso é uma graça sem limites. Estamos muito felizes porque os novos servos da nossa Igreja já estão atuando e coordenando pastorais em suas comunidades. Eles não vão mostrar a que vieram, eles já o são”, comemorou Dom Jacinto.
Os diáconos ordenados são: Antônio José Arcanjo de Matos, Antônio José Felix da Silva, Balbino Sabino de Miranda, Evandro José de Sousa, Giovani Gonçalves Batista, João Batista Silva Rios, José da Silva Soares, Júlio César Batista da Silva, Kleiton Fernandes de Oliveira e Wellington Araújo Silva.
“Estamos muito felizes. Na prática, a construção do Reino de Deus ganha mais servos dispostos a servir. Isso é muito importante pois a batalha é árdua, apesar de muito prazerosa”, avalia o presidente da Comissão Arquidiocesana de Diáconos, o diácono Wilson Santos.
O diácono recebe a Ordem do primeiro grau da Igreja Católica. Geralmente casados, eles tem papel importante na evangelização, visto que assumem a celebração da Palavra, a entrega da Eucaristia e até assistem casamentos e batizados.
“Este é momento de gratidão. Foi uma longa jornada que se conclui com a nossa ordenação. Falo por todos quando digo que é uma honra ter sido escolhido por Deus mesmo sendo uma matéria tão insuficiente para tamanha missão”, analisa o agora diácono Giovani Gonçalves que também coordenada a Pastoral do Dízimo Arquidiocesana.
Os ordenados se somam aos 43 diáconos que já atuam na Arquidiocese: em cidades do interior e na capital do Estado. Eles compõem a quinta turma da Escola Diaconal Arquidiocesana. Além de contar com o apoio da comunidade, presente na Catedral, eles terão o apoio imprescindível das famílias, em especial das esposas.
“O papel da esposa do diácono é justamente ser suporte quando ele não está em casa. Mas é claro que o apoio não se limita na família, mas, principalmente, na missão deles. A ausência deles é sempre algo marcante, mas nós esposas também vivemos o serviço ao Reino de Deus. Por isso digo que também vivemos a gratidão”, afirma a esposa do diácono Giovani, Isaura Gonçalves Batista.
Por Lívio Galeno