A Capela de São Miguel Arcanjo foi o cenário da celebração eucarística presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Teresina, Dom Jacinto Brito, na manhã desta segunda-feira (26). A missa foi para marcar os dois anos de Beatificação do Papa Paulo VI, que dá nome ao prédio onde funciona a administração da cúria arquidiocesana.
A celebração teve início às 8h da manhã e contou com a presença de funcionários da Cúria e outros organismos da nossa Igreja como o Tribunal Eclesiástico, CNBB e Ação Social Arquidiocesana. A celebração teve ainda a presença de seminaristas do Seminário Sagrado Coração de Jesus.
Na homilia, Dom Jacinto ratificou a importância de Paulo VI para nossa Igreja e reforçou seu legado. “A este grande Papa, este corajoso cristão podemos afirmar que ele promoveu um diálogo sincero com o mundo “como ele é”. Diálogo de respeito por ter estabelecido muitos fundamentos da Igreja moderna”, pontuou.
Dom Jacinto lembrou ainda do atentado sofrido por Paulo VI citando a existência de uma relíquia: a vestimenta manchada com o sangue do pontífice depois que ele sofreu uma tentativa de assassinato em novembro de 1970, em Manila, Filipinas.
Giovanni Battista Montini exerceu seu papado entre as décadas de 1960 e 1970, e foi o “primeiro” Papa a fazer muitas coisas, como “viajar de avião para chegar a terras distantes, como Índia, Uganda, Colômbia, Filipinas e Austrália e o primeiro, há 50 anos, a visitar a Terra Santa, quando deu o histórico abraço no patriarca ortodoxo Atenagora”, afirmou o arcebispo.
A celebração foi marcada ainda por um momento especial: o seminarista teresinense Fábio Luís Martins, que serve na Paróquia Nossa Senhora das Graças e está no 4° ano de teologia, recebeu a oferta de Ministério do Acólito.
De acordo com o seminarista Antônio Rômullo Sousa , dentro do processo formativo existem várias etapas que vão acentuando algumas dimensões do ministério sacerdotal. “O ministério do acólito se soma ao serviço que é prestado no altar e permite aqueles que o recebem a possibilidade de entregar as oferendas, preparar o altar e também distribuir a Sagrada comunhão”, explica.
O momento só pode ser conduzido por um bispo e é dividido em duas etapas. “No primeiro momento o bispo faz uma oração sobre o candidato e em seguida ocorre a entrega do pão ou do vinho . Hoje nosso Arcebispo escolheu o vinho”, explica.
A próxima etapa que será vivenciada pelo seminarista será a ordenação diaconal, para a alegria dos familiares e dos amigos da congregação religiosa, que também participaram da celebração .
Por Vera Alice Brandão