Articuladores e articuladoras de todo o Estado se reuniram na sede da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)- Regional Ne 4, para um encontro de articulação e preparação para a vigésima segunda edição do Grito dos Excluídos do Brasil.
Com o lema “Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata!” e tema “Vida em primeiro lugar”, o encontro contou com a participação de assessores das Pastorais Sociais da nossa Arquidiocese e membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT) com o objetivo de aprofundamento do tema e demais detalhes da programação.
Para preparar o 22º Grito dos Excluídos, que em Teresina recebeu a denominação de “Grito na praça”, foram apresentadas as sugestões para os momentos de animação, articulação e estudo. “Temos a oportunidade de sempre avaliar o ano anterior, estudar o lema do ano e se organizar para as atividades que acontecerão durante todo o ano, já que trabalhamos com a ideia de que o Grito é um processo e não só um evento que acontece no dia 7 de Setembro”, afirma a irmã Lúcia Corbane, da Pastoral da Terra.
O lema do “Grito” nasceu este ano, a partir de uma afirmação do Papa Francisco. Assim se chegou a “Este sistema que é insuportável: exclui, degrada, mata!”.
Esse é o segundo encontro de articuladores e articuladoras com o objetivo de definir as atividades que acontecerão em alusão ao ‘Grito’. Os participantes devem partilhar em suas comunidades, cidades e locais em que atuam as informações do encontro. A partir daí, começam as organizações de acordo com cada realidade, a depender das demandas.
Durante o encontro foi apresentado o cartaz – que já está pronto – depois de ter sido selecionado em concurso. E na capital, o “Grito na praça” será dia 05 de setembro, a partir das 7h da manhã, na Praça João Luiz Ferreira. A programação prevê a realização de panfletagem e apresentação de grupos de teatro. As manifestações do Grito dos Excluídos acontecem na Semana da Pátria, chamando a atenção da população para temas de interesse da sociedade com o foco no pedido de mudanças nas políticas que visam a garantia dos direitos das crianças e mulheres, na sua ampla proteção, além da manutenção e defesa dos direitos trabalhistas e o apoio a grandes projetos de infraestrutura.
Por Vera Alice Brandão