O Papa Francisco nos instrui: “Misericórdia é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro”. Assim, somos todos convidados a viver um tempo extraordinário de graça. A Igreja é chamada a oferecer sinais da presença e proximidade de Deus, a despertar nos corações de todos a capacidade de olhar para o essencial.
De acordo com o Diácono Paulo Weidson, da Pastoral Carcerária o Santo Papa “nos convida a buscar misericórdia e o perdão de Deus, mas ao mesmo tempo praticá-la com os sofridos. Conforme a bula que Francisco lançou recentemente, ‘Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai’. Ela precisa acontecer cada vez mais em nossas vidas” explica.
Portanto para compreender a mensagem de um Ano Santo é necessário entender que o chamamento é para que todos possam ser sinais da ternura que Deus oferece ao mundo inteiro, e, sobretudo aos que estão na tribulação, vivem sozinhos e abandonados, e também sem esperança de serem perdoados e amados pelo Pai.
Em um Ano Santo devemos sentir intensamente em nós a alegria de termos sido reencontrados por Deus. Afinal ele veio como bom Pastor, à nossa procura, porque tínhamos nos extraviado. O momento nos permite ser tocados pelo Senhor Jesus e transformados pela sua misericórdia.
Ao fiel católico são necessárias algumas indicações práticas para viver o Ano da Misericórdia. De acordo com o Diácono, no próprio documento da convocação há uma citação das ações pastorais para bem vivê-lo como “anunciar a misericórdia de Deus e realizar peregrinações. Devemos ainda ir ao encontro de quem vive nas periferias existenciais para refletir e praticar as obras da misericórdia. Perseverar na oração, no jejum e na caridade. Realizar às 24 horas para o Senhor. Participar de peregrinação à Porta Santa e da Eucaristia, entre outros” reforça.
O Papa Francisco nos exorta ainda para o Sacramento da reconciliação porque permite tocar sensivelmente a grandeza da misericórdia “o que será para cada penitente fonte verdadeira de paz interior” pontua.
“Deus quer que sejamos homens vivos na fé, trabalhando a caridade, o amor e paz entre os homens” finaliza o diácono Paulo.
Por Vera Alice Brandão