Foi o próprio Jesus Cristo que quis assim: Que nós fôssemos cada vez mais como as crianças, inocentes e sem preconceito.
Dona Maria das Dores Barreto, catequista e que recebeu a missão de facilitar o encontro das crianças com Cristo, defende que é necessário investir na catequese do público infantil. E o passo inicial é amar a Palavra e colocá-la como centro das nossas vidas.
Mas a esposa e mãe de dois filhos reforça: “Isso não é uma função do catequista, apenas. Ela começa no seio da família e os pais são os primeiros catequistas. Eles têm que inserir esse amor pelo Pai e por essa Palavra nos seus lares. Existe um material vasto que pode ser utilizado pelos pais através da leitura e das histórias contadas,” explica
A criança antes de aprender a falar e ler, compreende os sinais. Além da bíblia ilustrada há outros recursos que podem ser inseridos na catequese. “A internet é uma ferramenta, que se manuseada de forma sábia, pode ser usada. As crianças de hoje sabem usar a rede e tem facilidade e interesse. Devemos adaptar e se utilizar daquele que gera interesse sem perder a essência que é o alimento principal: a Palavra de Deus”, reforça Maria das Dores.
Os valores ensinados por Cristo devem estar em primeiro lugar. Os pais não podem esquecer que são testemunhos vivos. Jesus Cristo é o centro da nossa vida e da vida de qualquer cristão. Na catequese a missão principal é proporcionar “esse encontro diário”, explica.
As crianças são sinceras e livres de preconceitos. De acordo a catequista, uma boa indicação é o Manual “Nossa Vida com Jesus”. Um livro do catequista com método que valoriza a leitura orante da bíblia.
“Procuramos fazer com que as crianças se apaixonem por Jesus através da sua Palavra. De forma espontânea elas leem. Um ler e o outro quer repetir. Isso é interessante para que eles possam entender o contexto e conhecer o público para quem Jesus falou. A metodologia valoriza ainda os cenários, os personagens e as lições da mensagem. Tudo propicia e facilita esse encontro com o Pai”, reforça.
Portanto, para fazer com que as crianças aprendam a gostar da palavra de Deus não devemos apenas deixa-los na catequese. “Nós como catequistas não nos esquecemos da família. Pais, avós, tios e responsáveis são convocados a participar dos encontros. Os padrinhos também são inseridos nesse contexto. Não se fala no Pai sem conhecer e consequentemente amá-lo. As crianças são puras e assimilam as lições quando são estimuladas. Tudo depende dos exemplos. E não há exemplo de perfeição maior que o exemplo do filho de Deus para ser repassado”, finaliza.
Por Vera Alice Brandão