Neste mês de julho, a intenção de oração do Papa Francisco é pela pastoral dos enfermos, destacando especialmente a importância do sacramento da Unção dos Enfermos. Este rito sacramental, realizado pelo presbítero, envolve a unção do doente com óleo santo, acompanhada de orações pela saúde do corpo e pela salvação da alma.
Conforme explica o padre Valdiano Araújo, assessor eclesiástico da Diaconia da Saúde, o objetivo do sacramento é proporcionar cura e conforto espiritual ao paciente, sendo um rito exclusivo dos sacerdotes. “Tanto o sacramento da Unção dos Enfermos quanto o da Confissão são ministrados exclusivamente pelos padres. Às vezes, vemos leigos ou diáconos usando outros tipos de óleo, mas eles não possuem o mesmo efeito sacramental”, destaca. A exclusividade dos presbíteros é fundamentada em textos bíblicos que especificam a necessidade de chamar os sacerdotes para a realização desses ritos.
O padre Valdiano também esclarece que a Unção dos Enfermos não é restrita a pacientes em estado terminal. “Qualquer pessoa doente pode recebê-lo, inclusive aquelas que vão passar por uma cirurgia ou enfrentam situações de risco. Muitas vezes, pessoas idosas ou com doenças crônicas procuram o sacramento para encontrar paz e preparação espiritual”, esclarece.
A importância da Unção dos Enfermos é enfatizada como parte da consumação da vida cristã. Juntamente com a Penitência e a Eucaristia, este sacramento prepara a alma para a salvação. O óleo usado na unção simboliza o visível que conduz os cristãos ao invisível, que é Deus. “No caso da Unção dos Enfermos, o óleo é o sinal visível que nos conduz a Cristo. Assim como no Batismo usamos a água e o óleo, cada sacramento tem seus sinais visíveis que apontam para o divino”, conclui o sacerdote.
Por isso, é essencial que os católicos tenham consciência de seus direitos sacramentais e busquem a salvação através dos meios oferecidos pela Igreja.