Com a ressurreição de Cristo, o domingo passou a ser o Dia do Senhor, pois foi neste dia em que Ele venceu a morte e nos deu a salvação. Na Sagrada Escritura, os apóstolos já testemunhavam a importância deste dia, pois nele era celebrado a Missa “no primeiro dia da semana”, se caracterizando como um dia de louvor, como forma de agradecimento e engrandecimento a Deus.
De acordo com Dom Jacinto Brito, arcebispo emérito de Teresina, o homem sempre sentiu a necessidade de pausar os seus afazeres por um dia para a realização de outras atividades. Segundo ele, não existe uma data exata, mas antes do Novo Testamento já se tinha consciência de se guardar o domingo como dia do Senhor.
“Nós temos a clareza de guardar o domingo desde o ano 100, pois as aparições do ressuscitado eram sempre colocadas no domingo, ou seja, o primeiro dia da semana era consagrado às manifestações de Jesus Cristo”, explica.
O arcebispo emérito ainda destaca que o domingo é considerado o Dia do Senhor por excelência, e o que o diferencia dos outros dias é o seu rito. “No domingo não existe aquela correria dos outros dias da semana, já que geralmente as pessoas não vão ao trabalho, e isso representa um rito diferente. Se Jesus ressuscitou em um domingo, isso significa o começo de uma nova vida, representando para os cristãos o início de uma nova semana”, pontua.
O Domingo não deve ser tratado como qualquer outro dia da semana, por isso, é recomendado que seja um dia dedicado para louvar ao Senhor. A comunidade deve se reunir para partilhar o Pão Sagrado na celebração da Santa Eucaristia, além de também ser um dia propício para estreitar laços com os familiares e amigos exultando a Jesus Cristo.
Em Tuas Mãos
A entrevista completa com o arcebispo emérito de Teresina, Dom Jacinto Brito, você pode conferir no canal do youtube da Arquidiocese de Teresina.