Na última terça-feira, dia 24 de janeiro, o serviço ‘Levante-te, vem para o meio’ realizou o I Encontro de Formação Continuada sobre a Pessoa com Deficiência, com a presença de alguns representantes dos serviços da Ação Social Arquidiocesana (ASA). Com o tema “A deficiência psicossocial e a inclusão no mercado de trabalho”, o encontro foi conduzido pela facilitadora Marta Evelin, terapeuta ocupacional do CAPS 3, no Plenarinho Dom Sérgio da Rocha.
Para o coordenador do Serviço “Levanta-te, vem para o meio”, Marcos Júnior, o tema abordado na formação é tão importante que se sentiu a necessidade de expandir, oferecendo aos outros serviços da ASA (Integrar, Programa Jovem Aprendiz, Casa de Zabelê, Centro Esperança Garcia e o Centro Novos Meninos, Lar de Misericórdia e Lar de Santana).
“Para que façamos um bom atendimento precisamos conhecer minimamente como funciona a deficiência, entendendo mais sobre os momentos de crise, os gatilhos, como lidar com esse público e quais adaptações são necessárias para melhor receber e oferecer serviço de qualidade a essas pessoas”, destacou o coordenador.
Além da oportunidade de oferecer um melhor atendimento, a formação também teve como objetivo atualizar os profissionais sobre terminologias e técnicas de identificação e diagnósticos, apontando também dificuldades e desafios que são enfrentados na inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
Marta Evelin, terapeuta ocupacional, explica que a inclusão das pessoas com deficiência psicossocial é algo recente e por conta da dificuldade de entender e identificar esse público, a capacitação veio para sanar dúvidas comuns ao mesmo tempo em que trabalha o preconceito e as novas nomenclaturas. “Parabenizo a iniciativa da ASA que já é uma parceira da inclusão de PCDs no mercado de trabalho. Essa capacitação vai servir para esclarecer dúvidas e de certa forma vai ajudar na construção coletiva tanto da ASA quanto do CAPS”, explicou.
Para Maria dos Milagres, coordenadora do Programa Jovem Aprendiz, a formação é de grande relevância para toda equipe, para que se adquira conhecimento acerca desta temática. No momento, o serviço tem atendido um público que necessita de profissionais eficientes para melhor atendê-los.
“É um momento ímpar, já que até então a temática trabalhada era desconhecida. Participar da formação abriu novos horizontes onde podemos visualizar melhor a forma de conduzir diferentes formas de atender e encaminhar os PCDs para o mercado de trabalho de acordo com a sua necessidade”, finaliza Milagres.
Atualmente, cerca de 25 pessoas com deficiência psicossocial estão inseridas no mercado de trabalho através de parcerias, sendo acompanhadas e monitoradas pelo Ministério do Trabalho do Piauí (MTP).