Com o tema “Ação Social, Criança protegida”, na manhã desta quarta-feira (16) representantes da Ação Social Arquidiocesana (ASA) participaram de uma capacitação da Rede de Atendimento a Crianças e Adolescentes em situação de rua na cidade de Teresina, realizada pelo Ministério Público do Piauí (MPPI). Com o objetivo de fortalecer a rede, houveram palestras reforçando a necessidade de assegurar os direitos dos mais vulneráveis, além da explanação das leis já existentes que visam combater o trabalho infantil.
Dentro da rede de fortalecimento, a ASA oferta serviços que trabalham na promoção, prevenção e fortalecimento de vínculos na garantia de direitos. Para Valdeniria Silva, conselheira presidente do Conselho Municipal de Assistência Social e coordenadora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Novos Meninos, o evento veio para fortalecer a rede de direitos, fazendo-se necessário a fiscalização e o controle dos serviços presentes em Teresina.
“Necessitamos ter o controle dentro da política pública de assistência social, para que possamos identificar se os serviços ofertados estão de fato acontecendo, garantindo efetivamente os direitos das crianças e dos adolescentes, para que estejam verdadeiramente protegidos”, evidenciou Valdeniria.
Ariana Paz, assistente social da ASA, externou que a sociedade civil deve colocar em prática a garantia dos direitos que devem ser assegurados, através dos serviços que são ofertados. “As situações de violações de direitos estão aumentando cada vez mais na nossa sociedade, onde muitas crianças estão envolvidas na prática do trabalho infantil. A ASA surge em meio a isso para auxiliar na garantia dos direitos dessas crianças e adolescentes da nossa capital”, explicou a assistente social.
De acordo com Ariana os serviços não estão recebendo o fortalecimento necessário para que seja posto em prática o que a lei assegura, já que as violações de direitos têm aumentado na sociedade atual. “Quando os jovens e os adolescentes estão na rua e não encontram pessoas que os ajudem a trabalhar a cidadania, os índices de violações são aumentados. Nosso papel é trabalhar para reverter essa situação e diminuir esses índices, tirando esse grupo que vive em situação de vulnerabilidade das ruas”, destacou.
Para Larisse Bandeira, assistente social do serviço Jovem Aprendiz, participar do evento é de extrema relevância, já que vai impactar de alguma forma os jovens que são atendidos no projeto. “Essa formação vai justamente servir para que entendamos como os serviços ofertados funcionam. No caso do Jovem Aprendiz ele serve como uma forma de trilhar um caminho para que esses jovens em situação de rua tenham oportunidade de ser incluídos no mercado de trabalho”, finalizou.