No dia 1º de novembro comemora-se o dia de Todos os Santos, celebração litúrgica em que são recordados os santos e mártires, revelando a vocação universal à santidade, onde todos são chamados a ser santos. Em nosso país, por não ser feriado, a Igreja transfere a celebração para o domingo seguinte, que este ano será dia 06 de novembro.
A Comunhão dos Santos abrange o sentido de unidade, incluindo não só os santos, mas também as coisas santas. A fé é a responsável por unir a Igreja terrestre com a Igreja Celeste, promovendo também uma Comunhão.
A realidade desta comunhão subsiste em três formas: a padecente, onde mesmo passando dessa vida em estado de graça são ainda marcados pelas consequências de pecados que tiveram; a peregrina, que são os que ainda vivem neste mundo, não possuindo morada permanente e devendo viver em santidade; e por último a triunfante, que são aqueles que estão salvos e santos, os quais oramos e pedimos intercessão.
Segundo padre Francisco Cabrini, administrador paroquial da Paróquia de São Félix de Catalícia, os santos são todos aqueles que levam uma vida diferente da proposta do mundo e que se envolvem em uma vida baseada na prática da fé, da oração, da misericórdia, do amor e do bem. “Quando se fala sobre essa Comunhão dos Santos, destacamos muito a questão da vida e o exemplo deixado por todos os santos ao longo da história da Igreja”, destacou o sacerdote.
A intercessão dos santos, como externou padre Cabrini, não trata sobre falar com alguém que já morreu, mas sim da fé que nos une às duas realidades. “As duas realidades estão unidas pela fé, confiança e saudade. Quando eu me sintonizo de alguma forma com algum santo, eu estou colocando Cristo em primeiro lugar através da fé que é nutrida”, completou.
O dia de Todos os Santos é um momento de celebração por todos aqueles que intercedem pela comunidade, sejam eles conhecidos ou não.