Instaurado em 11 de outubro 1962, com o surgimento pautado para que todos pudessem participar de maneira mais ativa da vida missionária e pastoral da Igreja, neste mês celebra-se os 60 anos de abertura do Concílio Vaticano II.
A convite do Papa São João XXIII, todos os bispos católicos seguiram a Roma a fim de discutir e estudar sobre as ações da Igreja no mundo. Após mais de quatro séculos centrada no Concílio Vaticano I, sentia-se a necessidade de renovação para que a Igreja pudesse atuar nas mais diversas instâncias, surgindo assim o Concílio Vaticano II.
Segundo o Padre José Nery, arquivista da Cúria Metropolitana de Teresina, após 60 anos de criação, a abertura do Concílio ainda rende muitos frutos, guiando a comunidade para o caminho dos céus por homens que eram peritos na pastoral e no espírito.
“Após a convocação do Papa São João XXIII, ele buscava a renovação da Igreja, olhando para o futuro com os desafios pelos quais ainda hoje estamos enfrentando tanto no campo da evangelização, quanto no campo doutrinal”, explicou o sacerdote.
As constituições sobre a palavra de Deus, as missões e os estudos de seminários são algumas das diversas contribuições do Concílio Vaticano II, que ajudam a compreender o novo tempo renovado pela graça do Espírito Santo. Toda a Igreja, através de seus ministros e ministérios, têm a comum responsabilidade de conservar e celebrar seus plenos poderes.
“O Papa Francisco tem colocado o Concílio como algo bem atual em nossas vidas, fazendo com que celebremos a cada dia e a cada momento a missão da Igreja, acolhendo, amando e enviando, atualizando os testemunhos em ação”, externou padre Nery.