Na noite da última quarta-feira (14), o arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito, presidiu a celebração de Dedicação ao Novo Altar da Catedral Nossa Senhora das Dores. A solenidade teve início às 19h e contou com a presença de padres, diáconos e a comunidade de fé para apresentar o novo altar da igreja-mão da Arquidiocese de Teresina, que agora além ter uma nova roupagem arquitetônica, também conta com uma relíquia do beato Carlo Acutis.
Os fundos para a construção do novo altar foram angariados por meio de um projeto feito a dioceses estrangeiras, além de campanhas internas na paróquia e doações individuais que surgiram durante a reforma. Segundo Dom Jacinto Brito a dedicação dos altares é necessária, pois eles são locais exclusivos para a celebração dos mistérios da fé. “Quando a Igreja quer realçar a estabilidade de um altar, sobretudo nas catedrais, ela faz um rito com um altar nobre, consagrando a Deus aquele altar onde só poderá ser celebrado o Santo Sacrifício da Missa. Ele é ungido com óleo do crisma como sinal máximo de respeito”, explicou o arcebispo.
De acordo padre Klebert Viana, pároco da Paróquia Nossa Senhora das Dores, os novos símbolos que estarão presentes no altar foram escolhidos por conta da ligação com a juventude. “Dom Jacinto quer que a nossa Catedral também se torne um lugar para a juventude. Como o Carlo Acutis é um jovem em vista da canonização, ele quis trazer a sua relíquia para incentivar essa dimensão da vida espiritual”, afirmou o sacerdote.
Fernando Alencar, fiel da paróquia Catedral, afirma que a dedicação do altar é um momento de alegria e da reafirmação da fé em Cristo. “É na dedicação deste altar que há a demonstração da atualização do sacrifício de Jesus, e isso nos ajuda no crescimento e amadurecimento da fé, já que Jesus é o Pão da Vida e se doou por todos nós”, destacou o paroquiano.
Além da relíquia do jovem beato, que agora repousa sob o Altar como é costume da Igreja, foi aplicado no frontão do Altar a imagem de um pelicano, animal que diante da falta de alimentos retira carne do próprio peito para alimentar seus filhotes, e em sua simbologia representa a entrega total de Cristo na Eucaristia.