O Projeto Nossa Senhora do Sorriso nas praças, desenvolvido pela Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, que trabalha os cuidados com a saúde mental, no Bairro Dirceu II, realizará neste sábado (23), às 16h30, a bênção dos animais de estimação dos membros da comunidade. O encontro vai acontecer na Praça da Polinter, no bairro Dirceu II, às 16h30.
Os animais são vistos como aliados no processo terapêutico de pessoas que possuem ansiedade e depressão. De acordo com o padre Adão Cruz, vigário paroquial da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, os tutores que não puderem levar os animais podem levar uma fotografia para que sejam abençoados.
“Nós temos uma rede de apoio que trabalha as várias dimensões para a saúde mental. Nesse projeto partimos do princípio de que as praças são lugares terapêuticos e de convivência. A ciência conseguiu comprovar que quem cuida de um animal de estimação tem uma possibilidade de ter uma saúde mental sadia e uma capacidade de superação diante dos problemas que surgirem, como a depressão, ansiedade e o estresse”, explicou.
A programação vai começar com a oração do terço dedicado à Nossa Senhora do Sorriso, seguido pela fala de psiquiatras que fazem parte do projeto, e por fim, acontecerá a bênção para os animais. Na ocasião, a cavalaria da Polícia Militar também levará os cavalos que ajudam na equoterapia, método terapêutico que utiliza cavalos no tratamento de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais, para receberem a bênção.
Esta é a segunda edição do projeto que começou em setembro. Durante toda a campanha “Setembro Amarelo”, a paróquia realizou encontros nas praças para reforçar os cuidados com a saúde mental. A expectativa é que até dezembro seja possível realizar outras atividades que consigam unir ciência e espiritualidade em prol daqueles que necessitam.
Devoção à Nossa Senhora do Sorriso
Nossa Senhora do Sorriso foi o nome dado por Santa Teresinha do Menino Jesus quando ela (Santa Teresinha) foi curada pelo sorriso que Nossa Senhora lhe deu durante um sonho. No século XIX, Santa Teresinha, ainda jovem, se encontrava gravemente enferma, vítima da depressão, porque os estudos voltados à saúde mental ainda não tinham evoluído. Ela foi uma expressão da cura por meio de visão interior.