Na última sexta-feira (11), a Arquidiocese de Teresina admitiu 10 seminaristas como candidatos às Ordens Sacras com missa presidida pelo Arcebispo, Dom Jacinto Brito, durante a solenidade do padroeiro do Seminário Maior Interdiocesano Sagrado Coração de Jesus.
O Rito de Admissão às Ordens Sacras é o momento que o candidato ao Diaconato ou ao Presbiterato manifesta publicamente a sua vontade de se doar a Deus e à Igreja, para exercer o sacramento da Ordem. A Igreja, aceitando esta doação, o escolhe, a fim de prepará-lo para receber a Sagrada Ordem. Dos 10 seminaristas que receberam a admissão, seis deles são da Arquidiocese de Teresina e outros quatro de outras dioceses que integram o Regional Nordeste IV.
Um dos seminaristas que recebeu a admissão foi Odair Bezerra, da Diocese de Oeiras. Que aos 24 anos decidiu seguir o caminho do sacerdócio. Ele externou que a sensação é de muita felicidade em receber essa admissão. “O sentimento é de alegria, depois de uma caminhada de quase seis anos, minha igreja através dos formadores, da minha diocese, confirmou essa minha caminhada de anos de formação, de dedicação, de oração. E é com gratidão que eu acolho essa confirmação da igreja, e com a graça de Deus serei ordenado”, disse feliz.
Já o seminarista Walef Conrado discerniu seguir nessa missão rumo ao presbiterato no ano de 2018, entrando como uma Vocação Adulta, por já ser formado em pedagogia. Ele agradece a Deus por estar completando mais uma fase rumo ao seu sonho de se tornar padre.
“Só tenho a agradecer a Deus por este momento muito forte em nossa vida, porque é um momento muito oportuno e é o primeiro passo rumo ao presbiterato, então eu só tenho a agradecer e entregar nas mãos do Coração de Jesus, a mim, a minha vocação e a de todos os irmãos que estão recebendo esse rito”, destaca ele.
Arthur França, seminarista da Arquidiocese de Teresina, e que se encontra no segundo ano de Teologia, revela que apesar de ter entrando um pouco tarde no seminário, a vontade de ser um sacerdote vem desde muito cedo. “Desde criança eu sempre tive vontade de ser padre, mas com as coisas da vida a gente vai estudando e vendo que precisa trabalhar, então eu deixei passar esse período, estudei, trabalhei, mas depois eu senti no meu coração que Deus me chamava, então resolvi aos 25 anos entrar em um acompanhamento vocacional adulto”, contou.
Durante a homília, Dom Jacinto Brito falou sobre a importância que um padre tem para a igreja. “O padre por excelência é um homem de consolação, ungido pelo espírito conforta na força do espirito, principalmente o perdão dos pecados do ministério da reconciliação e na unção dos enfermos”, disse ele.
A participação da assembleia na celebração foi reduzida, contando apenas com a presença de alguns seminaristas, parte do clero arquidiocesano e familiares dos seminaristas que foram admitidos como candidatos às Ordens Sacras.