Neste segundo Domingo de Páscoa (11) a Arquidiocese de Teresina realizou a admissão de 22 novos candidatos ao diaconato permanente. O rito de admissão dos alunos da 6ª turma da escola diaconal São Francisco de Assis aconteceu durante a celebração presidida por Dom Jacinto Brito, na Catedral de Nossa Senhora das Dores. Na solenidade, os candidatos participaram do rito da vestimenta da túnica seguido do juramento que oficializou o compromisso de servir à Igreja.
O coordenador dos diáconos permanentes, Diácono Francílio Ribeiro, expressou a sua alegria em presenciar o rito de admissão dos novos candidatos ao diaconato permanente. “É um novo grupo que vai fazer parte do nosso exército de missionários de homens de Deus para anunciar a palavra a tantos que precisam. Desses novos candidatos nós podemos esperar muitos dons. Nós temos pessoas de talentos diferentes, homens inspirados que vão enriquecer o diácono arquidiocesano a fim de que o diaconato permanente possa ir mais longe através da evangelização e da sua presença constante nas comunidades”, disse.
O diaconato permanente é uma vocação para o serviço da comunhão e pode ser exercido por homens casados. Sua principal atribuição é a assistência ao bispo e aos presbíteros no serviço da caridade e na pregação da Palavra de Deus, podendo também batizar, abençoar matrimônios e realizar celebrações da Palavra.
Dom Jacinto Brito, Arcebispo de Teresina, destacou que não tem medida para mensurar a felicidade da Arquidiocese com a admissão dos novos candidatos ao ministério ordenado. “Eu já escutei cada um em entrevista pessoal e é muito animadora a perspectiva de tê-los como colaboradores mais próximos para os mais diversos serviços, desde a diaconia da saúde, na parte educativa, na pastoral universitária, na dimensão do povo de rua, nas paróquias, nas diaconias territoriais, em todos esses setores e mais outros que com certeza vão surgir. Nós contamos com a decisiva participação deles”, contou.
A celebração foi acompanhada pelas famílias dos candidatos ao diaconato permanente. A vocação diaconal possui três dimensões: familiar, profissional e eclesial. Por isso, para a ordenação ao diaconato permanente, além do sim do candidato, é necessário o consentimento dos filhos e da esposa, que acontece através de uma carta escrita pela família.
Candidatos expressam suas expectativas
Para José Narcélio Gomes de Castro, que é ferroviário aposentado, a missão do diaconato permanente é um chamado. “Um chamado em que durante a minha caminhada na Igreja foi amadurecendo até a indicação do meu pároco que achou que eu teria condições de desenvolver essa missão. Eu espero que eu possa, cada vez mais, me integrar no serviço da minha Igreja, contribuindo para evangelizar com conhecimento e com disposição para servir ao próximo e servir a minha igreja”, disse.
Ciro Braga, administrador de empresas e outro candidato ao diaconato permanente, explica porque a missão é dedicada principalmente aos pais de famílias. “Essa é uma missão dedicada principalmente aos pais de famílias, aqueles que estão na missão de evangelizar, de anunciar o evangelho de Jesus Cristo. Nessa dupla personalidade entre homem que está cuidando de casa mas também que reza e que anuncia o evangelho. Nossa missão é de anunciar, de continuar a missão que Jesus Cristo nos pediu: ‘anunciar o evangelho a toda criatura’”.
A expectativa de Ciro é seguir a vocação preservando a humildade. “A gente tem que manter sempre a expectativa de continuar a nossa missão sem achar que somos melhores que os outros, somos sempre as mesmas pessoas só que com uma missão maior. Muito é dado, muito será cobrado, então aos que se preparam para o diaconato serão mais cobrados em anunciar o evangelho e a palavra do senhor”, concluiu.
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