A novena a Nossa Senhora do Sorriso completa um ano de realização na Arquidiocese de Teresina. Iniciada na paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus (Dirceu II), através do padre Adão Cruz, a novena hoje é vivenciada por membros de todas as foranias da Igreja de Teresina.
“As pessoas que participam da novena são oriundas de várias paróquias da Arquidiocese, deixou de ser algo local e atingiu o nível arquidiocesano. Para comemorar um ano de sua realização, estamos com uma vasta programação na nossa Igreja”, explica o padre Adão Cruz.
A celebração por um ano da novena na Arquidiocese acontecerá nesta sexta-feira, dia 26, na Igreja de Santa Teresinha do Menino Jesus. A programação para esse dia iniciará a partir das 18h com a presença de uma equipe multiprofissional recepcionando e interagindo com os fiéis que participarem do momento.
“Teremos uma equipe multiprofissional formada por nutricionista, psiquiatras, fisioterapeuta, psicólogas, educador físico e policiais. Uma equipe comprometida que está sempre atuando junto com a gente na novena. Tentamos unir a espiritualidade e a ciência, a gente não aliena, a gente junta as duas coisas”, pontua o padre Adão Cruz.
Centenas de pessoas participam assiduamente da novena na igreja matriz. Ainda de acordo com o padre Adão, o momento também incluirá testemunhos de pessoas que resistiam à busca por ajuda profissional e atualmente ressaltam a importância da novena neste processo. “Pessoas que antes tinham um preconceito, ou que interromperam a terapia e retomaram após participar da novena estarão relatando suas experiências para todos os presentes”, acrescenta o padre.
A devoção a Nossa Senhora do Sorriso deve-se ao fato da virgem Maria ter sorrido para Santa Teresinha quando estava enferma. Segundo os escritos autobiográficos de Teresinha de Lisieux, no dia 13 de maio de 1883, aos 10 anos de idade ela olha para a imagem de Nossa Senhora das Vitórias, percebe o sorriso e diz “a virgem sorriu para mim”.
A novena envolve uma dinâmica oracional desenvolvida pela espiritualidade carmelita, com um padrão de aplicação de acordo com a organização do Frei Patrício, e que agora segue difundida na Arquidiocese de Teresina através do padre Adão e do padre Rivaldo Muniz, pároco da Igreja de Santa Teresinha do Menino Jesus (Dirceu II), forania Sudeste.