Com o tema “Direito e Igualdade Racial” a Casa de Zabelê realiza entre os dias 16 e 20 de novembro seu 3º Ciclo de Vivência afro-brasileira. Este ano, devido a necessidade do distanciamento social ocasionado pela pandemia da COVID-19, o evento será realizado em um novo formato, através da divulgação de vídeos informativos nas redes sociais e de debates por aplicativos de mensagens.
O diretor técnico da Casa de Zabelê, Francisco Moreira, explica que toda a instituição é envolvida pelas reflexões em torno da cultura afro, e que além da semana de atividades o ciclo compreende também três meses de preparação, onde as crianças e adolescentes assistidos pelos projetos da Casa são estimulados a refletirem sobre a importância da matriz africana para a formação do povo brasileiro. “Faz parte da proposta pedagógica da Casa de Zabelê trabalhar a matriz africana como forma de contribuir para a afirmação da identidade, estimulando os usuários a se reconhecerem e a valorizarem suas identificações e seus direitos enquanto pessoas”, destacou Francisco.
Além dos vídeos lançados no Instagram @casadezabele em todos os dias do ciclo às 16h, os usuários receberão kits pedagógicos preparados especialmente para inserirem as crianças e jovens nas reflexões propostas pelo ciclo também através de atividades práticas, tais como a confecção de acessórios relacionados à cultura africana. As ações do ciclo se encerram na sexta-feira (20), dia da Consciência Negra, com a apresentação do espetáculo Kizomba Zabelê (Dança, Arte e Poesia) e a atração musical Ricardo Totte e convidados, as 16h pelo Instagram.
A Casa de Zabelê
Inaugurada em agosto de 1996, a Casa de Zabelê é um serviço de proteção social especial de média complexidade da Ação Social Arquidiocesana (ASA) em parceria com a Prefeitura Municipal de Teresina. A instituição atualmente conta com três núcleos e atende a 110 crianças e adolescentes do sexo feminino em situação de vulnerabilidade social, oferecendo atividades que vão desde o acompanhamento psicológico até a dança e a profissionalização.
Por Tarcísio Oliveira/Ascom ASA