O Grito dos excluídos 2020 está programado para acontecer na Arquidiocese de Teresina de forma presencial e virtual. Na forma presencial, acontece no dia 04 de setembro, com a celebração de abertura transmitida pelas plataformas digitais, porém com um número limitado de participantes no momento dessa celebração.
“Essa abertura será presidida pelo padre João Paulo Moreira, pois vai acontecer junto a Pastoral do Povo de Rua. No dia seguinte (seis de setembro) a programação segue com debates nas paróquias sobre temas definidos por elas, de acordo com sua realidade. Para o dia ‘D’, dia 07 de setembro, vamos divulgar vídeos em quatro horários distintos, representando o grito de todos os excluídos”, explica Gil Kairós, articulador do grito dos Excluídos 2020 na Arquidiocese de Teresina.
Esse ano, o ato tem como tema “Vida em primeiro lugar” e objetiva ressoar o compromisso de atenção aos tempos atuais, marcados pela pandemia e situação de como vive a maioria da população brasileira. O 26º Grito dos Excluídos e Excluídas tem com o lema “Basta de Miséria, Preconceito e Repressão! Queremos Trabalho, Terra, Teto e Participação”.
Para viabilizar esse ato na Arquidiocese, na terça-feira (11 de agosto) a comissão organizadora se reuniu virtualmente e articulou as ações que poderão ser executadas através das pastorais. “Eis um grande apelo para nós; Igrejas, pastorais, organismos, movimentos populares. Todos e todas comprometidos e comprometidas com a vida humana e de toda a criação; somos motivados e motivadas a ouvir o chamado do Deus da vida”, diz a Carta de apoio CNBB 2020 .
Participam da comissão organizadora na Arquidiocese de Teresina, o Fórum das Pastorais Sociais da Regional Nordeste 4 e as pastorais sociais da Arquidiocese: Pastoral da Criança, Pastoral do Idoso, Pastoral do Migrante, Pastoral da Juventude, Pastoral Carcerária, Pastoral do Povo de Rua, Cáritas, Conselho Nacional do Laicato no Brasil (CNLB), Comissão Pastoral da Terra e Comunidades Eclesiais de Base (CEBs).
Os vídeos a serem divulgados no dia 07 de setembro serão produzidos pelos próprios agentes de pastorais envolvidos e divulgados nas redes sociais nos horários específicos. “Oito horas pela Educação, meio dia pela saúde, quinze horas pelo trabalho, seis horas pelos povos indígenas”, acrescenta Gil Kairós.