A capital mais católica do país (De acordo com dados do IBGE) recebeu no último final de semana a realização do festival de música católica mais conhecido da América: Halleluya. Realizado pela Comunidade Católica Shalom, o festival reúne música, dança, espaço Adventure (pista de skate e oficina de grafite), espaço games, Espaço Kids (para crianças) e espaço Misericórdia, para confissões, oração e aconselhamento.
Em Teresina, o evento aconteceu pela primeira vez no Complexo Turístico da ponte Estaiada e, segundo a organização reuniu mais de 15 mil pessoas. “O Halleluya realmente surpreende, pois oferece uma megaestrutura gratuitamente. Um evento de graça, de muitas graças. Estamos felizes com o festival em nossa Arquidiocese, de graça não são os shows, mas as bênçãos recebidas nesse local”, disse Dom Jacinto, Arcebispo metropolitano de Teresina durante abertura do evento.
O evento teve início às 17 horas com a celebração da santa missa. A programação seguiu com os shows de Padre Jardel e Banda +Fides, DJ Roony Moura, Banda Rosa de Saron, Missionário Shalom. Já passava das cinco horas da manhã quando o forró de Naldo José encerrava as apresentações.
Além dos shows, o evento proporcionou aos participantes oportunidade para oração e adoração ao Santíssimo Sacramento, um dos momentos mais marcantes e que parou a arena. “Cheguei cedo ao festival porque gosto muito de música católica. Teresina precisava de um evento grande como esse. Fiquei feliz de ver as bandas que eu gosto, Rosa de Saron e Naldo José, mas me chamou mais a atenção o momento de adoração, além da capela ter ficado o tempo todo com Santíssimo Sacramento exposto, para quem quisesse rezar. Achei tudo muito organizado e as pessoas são muito acolhedoras. Com certeza, estarei nas próximas edições”, declara a estudante de Psicologia, Valdelice Alves, participante do Halleluya Teresina.
Simultaneamente às atividades do palco, o evento contou com outros espaços de integração. No Espaço Solidário, centenas de pessoas contribuíram com doações de alimentos que serão destinados às obras de Promoção Humana da Comunidade Shalom. No local, o HEMOPI (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí) também participou recebendo doadores voluntários de sangue e para o cadastro de medula óssea.
“O Senhor realizou tudo, apenas fizemos a pequena parte dessa obra. Essa arena lotada mostra que obra pertence a Deus e voltará pra Deus, com a certeza de que nós estamos nas mãos de Dele e que o povo de Teresina está respondendo ao apelo do Senhor no coração. Tudo o que Deus cria é para sempre, por isso que o Halleluya é a festa que nunca acaba, pois veio de Deus e será uma cultura de paz”, declara Filipe Diniz, responsável pela Comunidade Shalom em Teresina. Ainda segundo Diniz, o Halleluya torna-se um evento fixo no calendário cultural da cidade para os próximos anos.