Reservado a ser o dia do Senhor, o domingo do dia 15 de setembro de 2019 teve mais um acréscimo na sua liturgia, pois nessa data a Arquidiocese de Teresina celebrou a festa da padroeira Nossa Senhora das Dores. A solenidade teve início na igreja Nossa Senhora do Amparo, de onde partiu a procissão com destino à igreja catedral, onde foi celebrada missa solene reunindo fiéis e religiosos.
“Nossa Arquidiocese teve desde o seu início a virgem santíssima sobre evocação de Nossa Senhora das Dores como padroeira. Como nossa Arquidiocese é abençoada por essa feliz unidade. Se no dia 14 de setembro nós celebramos a Santa Cruz, onde Jesus deu a sua mãe por nossa mãe, no dia seguinte, celebramos a mãe do Senhor. Assim o filho e a mãe estão intimamente ligados, como estiveram desde o início no projeto de Deus, ela como cooperadora especial da obra da redenção”, declarou o Arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito.
A cerimônia foi presidida apelo Arcebispo e concelebrada pelos padres Osório Barbosa (pároco), Carlos Wagner (vigário) e demais padres e diáconos da Arquidiocese. A comissão de liturgia orientou para que todas as paróquias da Arquidiocese utilizassem as cores brancas no paramentos litúrgicos para que juntos, e em unidade, todos celebrassem a padroeira.
Participando da festa da padroeira há oito anos, o casal Ana Cleide Lopes e Wernek Nunes destaca a boa vontade e o prazer em servir aos festejos da catedral. “Esse ano percebemos a maior interação entre as pessoas, apesar das dificuldades. Mesmo pessoas que nem são ligadas à pastoral ou à nossa paróquia fizeram sua contribuição para os festejos. É muito gratificante participar dessa festa, principalmente quando a gente está servindo. Quando eu não venho me sinto incompleta”, relata Ana Cleide.
O casal faz parte da pastoral familiar e esse ano estava servindo também na barraquinha da pastoral durante a quermesse.
Nossa Senhora das Dores
A devoção à Nossa Senhora das Dores se dá pela força que ela oferece ao filho em todos os momentos de sofrimento. Por duas vezes no ano, a Igreja comemora as dores da Santíssima Virgem: na Sexta-feira da Paixão e também no dia 15 de setembro, com novena e festa à mãe de Deus.
As dores de Maria não devem ser recordadas como sofrimento, mas pela sua participação ativa na Redenção de Cristo, ainda que também através das dores. De forma que Maria nos aponta para vida que não significa ausência de sofrimentos, mas a força para redenção e manifestação do amor.
Por Flalrreta Alves