“O novo documento 109 da CNBB (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora) é uma continuação das diretrizes que já estavam sendo trabalhadas por todos os bispos do Brasil”. A declaração foi feita pelo vice-presidente da Regional Nordeste IV, Dom Francisco de Assis, durante a Assembleia Regional de Pastoral realizada no último final de semana em Teresina.
“O texto que aprovamos na Assembleia é a sétima versão, um processo de trabalho com a participação de todos os bispos, onde existe continuação das diretrizes anteriores para uma ação evangelizadora que perpassa o desejo da Igreja de evangelizar e incidir na realidade das pessoas”, declarou o bispo da diocese de Campo Maior.
A perspectiva para desenvolvimento da documentação é para que haja estudo. Bispos, padres e leigos devem estudar o documento, com o objetivo de entendimento e compreensão acerca dele, percebendo então a essência desse material na proposta de aplicá-lo. “A alma desse novo documento é a missão a partir de comunidades eclesiais missionárias. Vemos com clareza no objetivo geral, que compreende a realidade urbana, entendendo que urbano não é um perfil de sociedade, independente do espaço físico geográfico em que ela ocupa”, explica Dom Francisco.
Continuam em destaque três pontos da missão evangelizadora: juventude, catequese e missão da Igreja em saída, onde cada diocese do Regional (oito no total) tem sua característica própria de cultura e conceito local, mantendo a unidade cristã em torno da Palavra.
O processo que contempla a juventude teve início ainda em 2013, com a revitalização da juventude nas paróquias, assessoria, formação e missão juvenil. “A juventude é o pilar dentro do laicato, sendo também protagonista, nosso presente e esperança do futuro, com seu dinamismo, jeito de realizar o novo”, reitera Dom Francisco.
As ações evangelizadoras da Igreja são todas conduzidas através da iluminação do Espírito Santo, sempre evocados durantes decisões e encaminhamentos nas Assembleias. A Igreja segue na sua missão de formar a defesa para os direitos, através do Pão, da Palavra e do Direito de ser cidadão, considerando que todas as pessoas têm histórias de vida concretas.
Por Flalrreta Alves