A primeira Romaria das Famílias dizimistas rumo ao Santuário de Santa Cruz dos Milagres aconteceu nesse primeiro domingo de Julho (dia 07). O momento contou a celebração da santa missa no Santuário.
Organizada pela Pastoral Arquidiocesana do Dízimo, a romaria reuniu dizimistas e familiares, na ação que faz parte de uma série de programação para animação do dízimo, realizada durante todo o mês de Julho e destaca gratidão pela oferta recebida.
Mês de Animação para o Dízimo
Julho é o mês do calendário litúrgico que em 2019 faz parte do tempo comum, tornando-se também um período disponível para trabalhar de forma mais ampla a temática da oferta e gratidão a Deus. Através da “animação para o dízimo”, a Arquidiocese de Teresina busca orientar os fiéis quanto essa prática de gratidão que deve ser constante na vida de um cristão.
De acordo com a coordenação, o mês de animação para o dízimo é um período de preparação para crescimento e educação para algo que deve ser perpétuo em nossa vida: a gratidão por tudo que Deus nos dá. “Assim como a Quaresma é um período que nos preparamos para a Páscoa, onde devemos, como cristãos, sempre celebrar a vida de eternidade e felicidade em Deus, também deve ser constante a nossa necessidade de reconhecer e agradecer a Deus por tudo aquilo que ele nos dá. A atitude de um dizimista, e de quem faz a oferta, é um reconhecimento de Deus como o Senhor de tudo, o Senhor da providência”, explica o diácono Giovani Batista, coordenador arquidiocesano da Pastoral do Dízimo.
A animação para o dízimo ocorre em todas as paróquias da Arquidiocese, orientando a comunidade para que as atividades de celebração solene e visita às casas abertas ao dízimo sejam realizadas durante todo o mês, reconhecendo que tudo é fruto da providência divina.
A coordenação arquidiocesana destaca que o dízimo é muito mais que uma taxa ou colaboração para ações de caridade da Igreja, uma vez que desperta o espirito da partilha e aumenta o dom da subsistência, onde aquilo que Deus oferece é colocado à disposição dos irmãos, para que todos sejam alcançados pela ação caritativa da Igreja mas, principalmente, pela maior necessidade humana: sede de Deus. “Se torna bem mais fácil quando cada fiel tem consciência e sabe que seu dízimo ajuda a Igreja a cumprir sua missão de levar o evangelho a todas as nações”, acrescenta Diácono Giovani.
A devolução do Dízimo
O dízimo liberta a Igreja de Cristo por algo que pode causar constrangimento, como cobrança de taxas para sacramentos de batismo, eucaristia ou casamento bem como missa de sétimo dia.
Feita em gratidão, a devolução o dízimo não deve ser entendida como obrigação ou um fator matemático. “Não é um encontro com plantonista da igreja através de um contrato feito com valor matemático. Você devolve aquilo que seu coração pedir, o que sua gratidão oferece e quando achar oportuno. A obrigação de dízimo e oferta é com Deus, nós somos apenas instrumentos dessa ação em nome da Igreja”, destaca o diácono.
Deus ama quem dá com alegria e não quer um coração murmurante. Fidelidade e gratidão para esse mês de animação do dízimo, uma ação que não é se resume a obrigação ou fator matemático.