Com a celebração da Ressurreição do Senhor, no primeiro dia da semana (domingo) inicia-se também a chamada “Oitava de Páscoa”, onde o júbilo do Domingo de Páscoa é prolongado durante oito dias.
“A oitava de Páscoa é o prolongamento da grande alegria que inauguramos na Vigília Pascal com o anúncio da ressurreição do Senhor, onde diferimos por oitos dias na mesma alegria, na mesma exaltação. São oitos dias celebrados como um só, de maneira que durante toda a semana se celebra como se fosse aquele grande domingo da Páscoa”, explica o padre Igor Torres.
Durante a oitava de Páscoa, a liturgia das solenidades não celebra memórias dos santos, nem missa dos falecidos. Padre Igor explica ainda que antigamente essa semana era chamada de semana branca, por conta daqueles que recebiam os sacramentos de iniciação cristã na noite da Vigília Pascal. “Para significar a pureza e renovação que receberam de suas vidas na grande noite de vigila pascal, usavam as vestes brancas batismal, e perseveravam diariamente recebendo a comunhão, sendo para toda a comunidade um sinal da vida nova que o Senhor nos dá na sua Páscoa”, reitera.
Nesses dias que formam a oitava de Páscoa, as leituras estão centralizadas nas aparições de Cristo Ressuscitado e nas experiências que os apóstolos tiveram com ele.
O tempo Pascal é formado por sete semanas até a solenidade de Pentecostes. Durante esse tempo, o Círio Pascal permanece aceso em todas as celebrações litúrgicas, pois representa o Cristo Ressuscitado que ilumina as vidas e dissipa as trevas da morte.
“Tudo mais da nossa fé depende daquilo que nós professamos nesses grandes dias”, pontua padre Igor. Participar desse momento, mais que uma demonstração de fé, é uma oportunidade de graça para celebração da vida. Procure sua paróquia e participe.
Por Flalrreta Alves