Católicos vivenciam neste início de 2019 mais uma edição da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O evento iniciou na última terça (22) e se estende até o próximo domingo (27), na Cidade do Panamá, capital do Panamá.
A JMJ chega a sua 34ª edição com o tema “Faça-se em mim segundo tua palavra (Lc 1,38)” e assim como nas edições anteriores conta com a presença do Santo Padre. Além do pontífice, o Papa Francisco que preside pela terceira vez o momento durante seu pontificado, a cidade panamenha recebe pessoas das mais variadas faixas etárias e de vários países. Pessoas que rezam e comungam por uma humanidade cada vez melhor.
Nesse mar de gente o Brasil está representado por peregrinos de todos os cantos do país que juntos compõe a quarta maior representação de peregrinos nesta edição da jornada. Entre os brasileiros estão jovens da Arquidiocese de Teresina que vivenciam esse momento único na vida do cristão. Dennys Uchôa é arquiteto e participa pela terceira vez de uma jornada. “Aqui está muito animado. As pessoas nos cumprimentam a todo momento. Os panamenhos são muito receptivos! A cultura cristã é muito forte e viva aqui. Encontrei muitos mexicanos, cubanos, haitianos, coreanos e europeus. Até jovens da Arábia Saudita eu encontrei!”, relata Dennys.
Ainda segundo o jovem um dos pontos emocionantes foi a passagem do Papa entre a multidão: “A todo tempo vejo pessoa com o terço na mão. A jornada é sempre um momento muito renovador. Todos falam a mesma língua, com a mesma fé. A cidade parou com a chegada do Papa. Todos gritam com a passagem do santo padre no meio de nós. Todos em seu idioma. Uma emoção que toma de conta. Já vi o Papa em outras edições, mas é sempre um momento renovador.”
Atuante na Área Pastoral de Santa Bárbara, forania leste da Arquidiocese de Teresina, o jovem Samuel Cortêz participa pela primeira da jornada mundial. Para ele a partilha é a palavra que define bem esse momento: “Aqui na JMJ estou tendo a oportunidade de partilhar os aprendizados e adquirir novos, com jovens de diferentes lugares e línguas, mas que se comunicam pela linguagem do amor. Avalio que a JMJ é o centro enriquecedor da juventude mundial católica, onde os jovens tem a oportunidade de beber na fonte da palavra de Deus e continuar peregrinando pelo mundo, pelo seu país, levando os aprendizados e principalmente a fé aos que não puderam ou não tiveram interesse em participar”, afirma.
Vale ressaltar que os brasileiros já receberam uma edição da jornada mundial, em 2013, promovendo boas experiências sendo os frutos colhidos até os dias de hoje.
Por Daniel Carvalho