O Projeto Terra Sacerdotal existe há dois anos na Arquidiocese de Teresina e tem como principal proposta, colaborar com a formação de futuros sacerdotes, acolhidos nos três seminários geridos pela Igreja particular de Teresina. A caminhada sacerdotal exige longos anos de estudos e de ações que necessitam de empenho financeiro e de muita oração, conseguidos com o apoio dos fiéis e benfeitores.
De acordo com padre Geová Mendes, pároco da Paróquia Santa Luzia (Forania Sul II) e coordenador do projeto, são três casas de formação (Seminário Interdiocesano Sagrado Coração de Jesus, Seminário de Filosofia Dom Edilberto Dinkelborg e Discipulado João Paulo II – Propedêutico) e um total de 39 seminaristas beneficiados. “Uma realidade que requer valor expressivo de cerca de 60 mil reais mensal. São muitas as etapas que geram custo, mas devemos pensar que eles serão os futuros padres da nossa Igreja. São vocações que precisam ser trabalhadas e toda esse empenho obedece aquilo que Jesus disse: ‘A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua messe’ (Lc 10, 2)”, explica o sacerdote.
Na rotina dos seminaristas pode-se destacar, além dos longos anos de estudos, missões, ações pastorais e a formação superior em filosofia e teologia. “O Projeto Terra Sacerdotal é cem por cento mantido com a ajuda do fiel. Surgiu de uma ideia que nasceu do coração do nosso arcebispo, Dom Jacinto Brito que quer unir a comunidade na corresponsabilidade para com o incentivo às vocações. Afinal, todo o povo cristão deve ser instruído na tarefa de cooperar de diversos modos com a obra das vocações sacerdotais, seja pela oração como por outros meios, a fim de que a Igreja tenha sempre aqueles sacerdotes necessários ao cumprimento da missão principal que é a evangelização”, destaca.
A formação de um padre da Igreja dura em média oito anos e cumpre três etapas: Inicia no Seminário Propedêutico (1 ano) – processo de adaptação; depois os estudos em filosofia(3anos); Conclui com o curso de teologia (4 anos), numa rotina que pode chegar a 12 horas de estudo por dia.
O nome Terra Sacerdotal deriva do Ofício de Nossa Senhora: ‘Sois Terra bendita e sacerdotal’. “Com o Terra Sacerdotal a Igreja quer fazer de Teresina um celeiro de vocações”, esclarece o coordenador.
Padre Geová destaca ainda que mensalmente um grupo de voluntários da equipe de divulgação e apoio do projeto percorre paróquias, áreas pastorais e demais espaços de encontro da Igreja estimulando a adesão ao projeto. “Cada pessoa recebe um folheto, uma espécie de informativo com orientações sobre a melhor forma de participar: através de depósito bancário, transferência ou ainda doação na própria Paróquia com a filiação através do boleto. A orientação é que o irmão deve procurar a secretaria paroquial para se informar. Estamos prontos para prestar quaisquer esclarecimentos”, antecipa o padre.
As informações bancárias para doação são: Banco do Brasil Agência 3219-0 e Conta 5812-2. A doação mínima é de R$ 10,00 (dez reais).
“O Projeto tem crescido muito, sobretudo através das doações das pessoas, mas pode crescer ainda mais. É importante o cristão saber que essa responsabilidade é de todo o Povo de Deus. As vocações são entregues por Deus a nós para que cuidemos delas, rezemos por elas. Então, vamos todos apoiar os seminaristas. Afinal de contas eles serão os futuros pastores da Igreja e que irão nos conduzir a Deus”, diz finalizando padre Geová Mendes.
Através das redes sociais a comunidade também pode obter mais informações sobre o Projeto Terra Sacerdotal.
Instagran – @terrasacerdotal
Facebook – Terra Sacerdotal
Com informações de Rodrigo Carvalho
Por Vera Alice Brandão