A partir do próximo mês de outubro, o Brasil terá um ano jubilar mariano. Mas, o que isso significa? Qual a motivação para essa oferta de vivência espiritual? De acordo com o Arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito, a escolha por esta temática deve-se ao período especial que a Igreja no Brasil experimentará por conta das comemorações pelos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida às margens do rio Paraíba do Sul em São Paulo, e pelo centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima em Portugal.
O ano jubilar mariano será decretado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil no dia 12 de outubro, com a inauguração do Campanário do Santuário Nacional de Aparecida, obra que foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
“Será um ano de graça, de modo especial para o Brasil: um momento de louvor e agradecimento a Deus por tudo aquilo que Ele tem feito por nós, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida”, afirma Dom Jacinto que é o presidente do regional Nordeste IV da CNBB.
A devoção à Nossa Senhora faz parte da história do Brasil. São trezentos anos que se passaram desde que aqueles três pescadores encontraram Nossa Senhora, a Imaculada Conceição, que passou a ser chamada de Aparecida por conta da sua aparição no ano de 1717. A outra motivação é o centenário das aparições de Fátima em Portugal que aconteceu em 1917 e que no próximo ano completa 100 anos.
A programação deste importante momento teve início com a passagem da imagem de Nossa Senhora Aparecida por todas as dioceses do Brasil. Aqui em Teresina, a imagem de Nossa Senhora Aparecida esteve em 2015.
“É um ano jubilar para a Igreja no brasil. Começa dia 12 de outubro de 2016 e termina em 11 de outubro de 2017. É, portanto, ocasião para o Brasil renovar o seu amor a Maria e aprender com ela. Então, fica o chamado para que a partir dessa vivência cresçamos na nossa comunhão de Igreja em torno dessa mãe que nos agrega”, afirma o arcebispo.
Ainda segundo ele, Maria sempre foi uma porta aberta ao conhecimento de Jesus. “É o modelo de seguimento de Cristo, dos valores humanos que marcam a identidade religiosa do povo. Aprendemos com nossa Senhora a seguir Jesus, amá-lo e torná-lo mais conhecido”, finaliza Dom Jacinto.
Por Vera Alice Brandão