O Instituto Hesed realiza no próximo dia 8 de abril, a partir das 19:30h uma ‘Noite de Louvor à Misericórdia’. O instituto é um espaço de evangelização e abriga irmãs com vida religiosa dedicada ao Pai e tem como público alvo os católicos e demais filhos de Deus que tenham interesse em experimentar momentos de fortalecimento da fé baseados no legado e na história do Filho de Deus.
A programação da noite ofertará aos participantes momentos de louvor e adoração e, como ponto alto do encontro, o testemunho extraordinário do ex-líder espiritual mulçumano que se converteu ao catolicismo, Mario Joseph.
A irmã Teresa Joana que integra o instituto há 11 anos reforça que o momento visa à evangelização, mas também enaltece a fortaleza e o poder de transformação que só Deus pode nos proporcionar. Porque é dele que vem o amor necessário para seguirmos firmes na caminhada religiosa. “A intenção é possibilitar uma grande experiência com a misericórdia de Deus. Seja católico ou não, praticante ou menos dedicado, o nosso convite é para que todos participem e tenham a oportunidade de conhecer a nossa Igreja que foi fundada por Deus”, reforça.
Os ingressos para a ‘Noite de louvor à Misericórdia’ que será realizada no auditório da OAB estão sendo comercializados na Livraria Paulinas, no centro da cidade e na sede do Instituto Hesed que fica localizado no bairro Jóquei Club, número 1531. A entrada custa R$ 25,00 (vinte e cinco reais) e toda a renda será utilizada para financiar ações evangelizadoras do Instituto, além da manutenção do espaço e custo de realização do evento.
QUEM É MARIO JOSEPH
Mario Joseph era imã muçulmano, espécie de clérigo, e depois de converter-se ao cristianismo afirma que Deus o protegeu das ameaças de morte e tortura por parte de sua própria família.
Mario Joseph cresceu na Índia em uma família muçulmana. Matriculado desde pequeno em um colégio muçulmano em Kerala, estudou filosofia e teologia durante 10 anos. Converteu-se em imã antes dos 18 anos.
Mario começou a investigar sobre o cristianismo depois que uma pessoa lhe perguntou quem era Jesus. Assim, Mario Joseph começou a ver a Deus como pai, algo que também é ensinado pelo cristianismo. “Cada vez que penso que o criador do universo é meu pai, tenho uma espécie de alegria que não posso expressar”, disse na entrevista. Com esta motivação, explicou, “decidi aceitar Jesus”.
Entretanto, esta conversão provocou uma reação violenta em sua família. Quando o seu pai o encontrou em uma casa de retiro católica, bateu nele até chegar a desmaiar. Quando acordou, encontrava-se nu em um quartinho da sua casa. Seus braços e pernas estavam presos e tinha feridas e pimenta na boca.
Mario Joseph disse que o seu pai estava obedecendo à lei do Alcorão, que castiga aqueles que abandonam o Islã. Ficou sem comida e água por vários dias e seu irmão o obrigou a beber urina como castigo.
Depois de 20 dias o seu pai entrou na cela e o ameaçou com uma faca se não renunciasse a Jesus. “Quando soube que era o meu último momento… pensei, ‘Jesus morreu, mas voltou. Se eu acredito em Jesus e morro, também recuperarei a minha vida’”. Neste momento se sentiu cheio de energia, se jogou na mão do seu pai para retirar-lhe a faca e gritou o nome de Jesus.
O seu pai caiu e se cortou com a própria faca. Quando os familiares o levaram para o hospital esqueceram-se de fechar a porta do quarto. O jovem saiu correndo e pegou um táxi. O motorista era cristão e lhe ajudou a conseguir comida e bebida. “Nesse dia eu realmente entendi que meu Jesus está vivo, inclusive agora. Quando o chamei, ele me salvou”.
Atualmente, Mario Joseph vive em uma casa de retiro católica na Índia, onde realiza conferências em diferentes idiomas. Mudou seu nome para “Mario”, versão masculina de Maria em italiano, e Joseph, por causa do esposo de Maria.
Mario Joseph confessou que não esperava estar vivo depois de sua conversão aos 18 anos. Há pessoas que ainda procuram matá-lo e seus pais celebraram uma cerimônia fúnebre para significar que ele estava morto. Marcaram em um túmulo a data do seu batismo como a data de sua morte
Apesar de não ter contato com os membros de sua família, Mario reza por eles. Mesmo que nunca aceitem o cristianismo, explicou Mario, “Eu sempre digo ‘Jesus, leva-os para o céu’”.
Com informações http://domusmariae.com.br/
Por Vera Alice Brandão