Padres, diáconos e o Arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito participam durante cinco dias da formação permanente do Clero. O encontro que é anual acontece no centro de treinamento Pe. Tony Batista e encerra dia 31 de julho. Momentos de estudo e discussões sobre a unidade nas ações da Igreja Católica que tem a frente o formador padre Antônio Francisco Lelo.
O mineiro com 27 anos de batistério e que já passou pelas dioceses de Campo Maior e Parnaíba reforça a importância de uma nova visão da Igreja.
“O momento de formação nos coloca diante de uma Igreja que precisa se inserir nas mudanças da sociedade a qual está inserida. “Nós padres temos visões enraizadas sobre crisma e batismo e isso é insuficiente diante do pluralismo de hoje. A formação da fé de uma pessoa precisa estar configurada em Jesus “pontua Antônio Francisco Lelo.
Com o tema “Iniciação a vida Cristã” a formação serve para reforçar também a missão pastoral diante das mudanças pela qual passa a sociedade. O trabalho de evangelização como missão inadiável da Igreja. Para o padre Antônio Cruz o encontro além de formativo, visa o aprendizado e possibilita a confraternização e a união de todo o clero.
“Quando o encontro começou fiquei inquieto. Tenho 30 anos de batina e me questionei se preciso de mais essa formação. Mas o sábio tem que entender que somos eternos aprendizes. Somos iniciantes e irmãos de presbitério. É importante participar desse encontro” explica.
Para o Arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito a formação é um momento de capacitação. Mas também de mudanças de atitude diante de um novo cenário já que o perfil dos fiéis católicos também mudou.
“A nossa formação inicial não é suficiente. Por isso a formação permanente do Clero a cada ano deve avançar no sentido de se atualizar. Estamos aqui para aprendermos a falar numa mesma unidade. A troca de experiências ajuda. Não podemos viver o hoje como naquele tempo em que todos nasciam católicos. Precisamos nos inspirar na catequese catecumenal” finaliza.
Por Vera Alice Brandão