Este mês de julho é dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Cristo. A devoção é uma oportunidade para celebrar a Santa Eucaristia, na consagração do Sangue de Cristo, como memória para a remissão dos pecados. A ocasião também é um convite para refletir sobre o Mistério Redentor de Cristo e a forma como Ele alcança, redime e purifica todos os pecados tornando homens e mulheres renovados para viver à sua semelhança.
“A culminância na devoção do Preciosíssimo Sangue se dá no grande Mistério Redentor, que é traduzido em sete grandes momentos. Nós nos identificamos desde a sua crucificação, mas também ao momento em que Jesus suou sangue no Horto. Ou aquele momento em que Jesus passa pela coroação de espinhos e tantos outros momentos em que Jesus é flagelado e que culminaram com a sua crucificação”, explicou o padre Frei Fábio Luiz Martins SPSSC.
O padre italiano Gaspar del Bufalo, grande profeta do Preciosíssimo Sangue, já difundia a devoção a partir de uma experiência de entrega, de abandono e de esvaziamento de si, que se assemelha ao estado de Cristo, que é para o outro o caminho para a salvação e que redime toda a humanidade.
“Na missa nós identificamos a consagração dos sacerdotes no momento de transubstanciação, em que, pela oração e pedida do Espírito Santo, fazemos o Corpo e Sangue de Cristo. Identificamos na própria oração um momento em que é dito: ‘Façam isso em minha memória. Esse é o meu Corpo e o meu Sangue. Sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por todos para a remissão dos pecados’”, continuou o sacerdote.
Orientações para seguir a devoção do Preciosíssimo Sangue
O sacerdote explicou que a devoção é uma experiência de amor, de conhecimento e de imitação. “A devoção precisa sempre ser esse itinerário. Essa busca. Essa intimidade. Para seguir a devoção ao Preciosíssimo Sangue é necessário ser Sangue Redentor na realidade em que estamos inseridos. Desejando viver essa expiação pelo nosso testemunho, pelos sinais de conversão e pelas boas obras, ou seja, através da oração, da caridade e sendo a imagem de Cristo para aqueles que se confiam em nós. Desta forma, expressamos o grande valor de Cristo, seja na nossa família, seja diante das dificuldades e provações que temos no cotidiano de nossa vida, assemelhando o nosso martírio diário ao martírio do próprio Cristo”, concluiu o padre.