Todo Jubileu tem alguns sinais visíveis com o objetivo de nos ajudar a viver uma grande experiência de renovação espiritual. E como estamos no Ano que se celebra o Jubileu da Misericórdia, há três sinais que o caracterizam. São eles: Porta Santa, Peregrinação e Indulgência.
Na Bula da proclamação do Ano da Misericórdia definido pelo Santo Papa em 08 de dezembro do ano passado a explicação é que “a peregrinação é um sinal peculiar no Ano Santo, representa o caminho que cada pessoa realiza na sua existência. A vida é uma peregrinação e o ser humano é viajante, um peregrino que percorre uma estrada até à meta desejada. Também para chegar à Porta Santa, tanto em Roma como em cada um dos outros lugares, cada pessoa deverá fazer, segundo as próprias forças, uma peregrinação. Esta será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar que exige empenho e sacrifício. Por isso, a peregrinação há de servir de estímulo à conversão: ao atravessar a Porta Santa, deixar-nos-emos abraçar pela misericórdia de Deus e comprometer-nos-emos a ser misericordiosos com os outros como o Pai o é conosco.”(n°14).
A primeira coisa que devemos ter em mente é que o Papa Francisco pede aos cristãos católicos que façam a peregrinação, isto é, não saímos de casa de qualquer forma, para uma visita ou uma viagem, saímos em oração. Na bula de convocação do Jubileu da Misericórdia o Papa Francisco diz ainda: “Na verdade, a peregrinação do Ano Santo da Misericórdia deve começar bem antes da nossa saída em direção à Igreja na qual vamos atravessar a Porta Santa. Nossa peregrinação deve começar na nossa própria comunidade, onde vivemos e nos relacionamos”.
Isso significa que antes de iniciarmos a nossa peregrinação é preciso examinar bem qual a bagagem que acumulamos durante a vida. Reconhecer que carregamos muita coisa desnecessária e prejudicial à vivência da misericórdia e que se Deus tem sido misericordioso conosco, e nós não retribuímos da mesma forma, sendo misericordiosos com nossos irmãos.
“Portanto, antes de nos dirigirmos para atravessar a Porta Santa é necessário nos reconciliarmos com Deus e com os irmãos. É um ato de saída. De ir ao encontro do pai. As ovelhas são chamadas a passar por essa porta. Para isso o encontro com o Pastor requer preparação”, complementa Edmilson Alves que é coordenador Arquidiocesano.
Na nossa Arquidiocese existem dois lugares de peregrinação: A Catedral Nossa Senhora das Dores lugar a contar com a Porta Santa ( que ainda as sextas-feiras conta com a colaboração de sacerdotes para atender a comunidade em confissão durante todo o dia), e o Santuário de Santa Cruz dos Milagres. Os fiéis deverão ser motivados por seus párocos e demais ministros ordenados a peregrinarem para esses lugares, seja de forma pessoal ou preferencialmente em comunidade. Paróquias, movimentos, irmandades, associações, entre tantos outros grupos eclesiais, deverão organizar-se para peregrinarem a estes lugares durante o Ano Santo, a fim de buscarem a Misericórdia do Senhor.
Na Arquidiocese de Teresina foi elaborada uma programação de peregrinações para a Catedral. As ações terão início dia 17 de fevereiro. Pela manhã serão os membros de paróquias, movimentos e grupos pastorais da Forania Sul II. Também no mesmo dia servidores, funcionários e colaboradores da Cúria Metropolitana, ASA e todas as pastorais, serviços e movimentos, estes já no turno da tarde com ponto de encontro na Igreja São Benedito a partir de 16:30h. No dia 25 do mesmo mês, quinta-feira será a vez dos sacerdotes da nossa Arquidiocese realizarem a peregrinação a partir das 18h.
O Calendário de Peregrinações do mês seguinte (março) tem início dia 09, com funcionários e internos da Comunidade Terapêutica Fazenda da Paz. No dia 12, no turno da tarde é vez de todos os integrantes do Terço dos Homens. No dia 19 pela manhã artesãos e artistas irão em peregrinação rumo a Porta Santa. No sábado, dia 19, é a vez de integrantes do Movimento Focolares e da Legião de Maria.
Para se informar e participar dessas peregrinações previstas para serem realizadas em fevereiro e março ligue (86) 2106-2150.
Por Vera Alice Brandão