Com o tema “Brasil, 200 anos de Independência pra quem?” e o lema “Vida em Primeiro Lugar”, nesta quarta-feira, 07 de setembro, acontece a 28ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas, com concentração a partir das 09h na Avenida Marechal Castelo Branco, em frente à Assembleia Legislativa do Piauí.
Este ano, em que o poder democrático do país celebra 200 anos da Independência do Brasil, o ato centraliza-se nas tarefas urgentes e inadiáveis para o processo de construção de um país popular, onde a vida de todas as pessoas esteja em primeiro lugar. Segundo Ana Café, coordenadora das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) na Arquidiocese de Teresina, a expectativa é que este ano a voz daqueles que clamam sejam ouvidas, reivindicando os direitos e tendo uma boa participação da população nas ruas.
“Este ano, nós vamos clamar para que todas as famílias tenham direito a terra e a um teto, dizendo não ao feminicídio, ao extermínio dos jovens e lutando pelos direitos dos LGBTQIA+”, destacou a coordenadora.
Para aqueles que desejam participar, a concentração está prevista para acontecer embaixo da Ponte da Frei Serafim (Juscelino Kubitscheck). Participam da comissão organizadora do evento: o Fórum das Pastoral Sociais e Sindicatos, Cáritas Regional e Arquidiocesana, CNLB, CEBs Regional e Arquidiocesana, SPM, Pastoral do Povo da Rua, Pastoral Carcerária, Pastoral Indígenas, Pastoral da Juventude e o PMJP.
Origem do movimento
O Grito dos Excluídos é um ato público que acontece anualmente para incentivar a reflexão a respeito de algum clamor do povo brasileiro. Ele foi criado a partir da 2ª Semana Social Brasileira, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e teve o dia 7 de setembro como data fixa, já que visa uma reflexão crítica sobre o Dia da Independência. A ideia principal do ato é construir uma sociedade mais democrática, diversa e com justiça social para todos.