A Arquidiocese de Teresina promoveu no último final de semana, no Auditório da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, na zona leste de Teresina, o primeiro Congresso dos Acólitos. O evento contou com a participação de jovens que estão na missão do serviço do altar, através do acolitato, de todas as paróquias de Teresina e ainda de cidades da forania rural da Arquidiocese.
Com programação extensa, a primeira edição do congresso esteve voltada para a importância da missão do acólito no altar e na comunidade, como define o coordenador Padre Edvaldo Barbosa. Segundo ele, o testemunho da experiência na missa deve ser uma continuidade na disposição aos serviços e missões da paróquia.
“O Congresso foi um momento de reforçar a temática do serviço do altar e da comunidade. Ele, o jovem acólito, é chamado, a partir do altar para disponibilizar-se para sua comunidade. Pede-se o seu serviço, seu testemunho de fé. É importante destacar, que eles são convidados a serem sal e luz, através do zelo pela missão e pela eucaristia”, descreve o sacerdote.
A missão do acolitato é com certeza o celeiro de muitas vocações. O cuidado no servir e a alegria de estar perto de Cristo, revela grandes sinais de jovens que são convocados a se doarem ainda mais à Igreja. Igor Torres é seminarista de Teologia do Seminário Sagrado Coração de Jesus, paroquiano do Santuário de Nossa Senhora da Paz, ele acompanhou o Congresso e se alegra em revelar que a missão de ser acólito em sua comunidade foi um fator decisivo para que ele descobrisse a sua vocação.
“Tornei-me coroinha aos 10 anos de idade, em 2004, logo depois de fazer a Primeira Comunhão. Foi a partir desta experiência que a vocação, não só se revelou, deu sinais muito fortes, sobretudo com a proximidade da vida do altar e da vida do sacerdote. Descobri a partir o altar que Deus me chamava para ser padre”, se alegra ao lembrar, o jovem seminarista.
A alegria de estar à serviço da Igreja durante as celebrações da missa, é também um dos motivos que estimula o jovem Henrique Rodrigues, da Paróquia de São Sebastião, no bairro Todos os Santos. Ele explica que na sua paróquia, desde a catequese, o acolitato já é apresentado à todas as crianças. “Ainda durante a catequese já temos todo aquele incentivo, onde nos mostram a alegria de ser acólito. Hoje posso dizer que o serviço do altar é a coisa que mais me deixa feliz, pois ali estou mais perto de Deus, é algo gratificante”, pontua o acólito.
O Arcebispo de Teresina acompanhou de perto o Congresso e para ele, a missão das crianças e adolescentes que se dedicam neste trabalho é algo bonito de se ver. “É um engajamento na comunidade que em nossa Arquidiocese tem uma resposta excelente. Há paroquianas que tem um número grande, um verdadeiro batalhão. Isto gera o gosto de pertencer a um grupo, a experiência da proximidade com os mistérios de Deus, a alegria de conhecer mais de perto a vida cristã”, finaliza dom Jacinto.